😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Ministro sinaliza que BC japonês não precisa buscar tão duramente meta de inflação

Publicado 22.12.2015, 09:23
© Reuters.  Ministro sinaliza que BC japonês não precisa buscar tão duramente meta de inflação

Por Stanley White

TÓQUIO (Reuters) - O ministro da Economia japonês, Akira Amari, abriu caminho para que o banco central do país não precise buscar tão duramente sua própria meta de inflação uma vez que as vendas generalizadas globais de commodities adiam ainda mais a perspectiva de alcançar o objetivo para os preços ao consumidor.

As declarações de Amari foram dadas após o governo concordar com um pacote de estímulos de 27 bilhões de dólares e um esboço de orçamento de 797 bilhões de dólares para o próximo ano fiscal que, políticos esperam, vai levar o crescimento econômico para um nível mais alto.

Amari também disse que o governo precisa fazer com que a economia se livre da deflação para que possa elevar os impostos de venda em 2017, levantando especulação de que o governo está buscando uma maneira de se esquivar do aperto fiscal.

As autoridades foram pegas em uma armadilha feita por elas mesmas uma vez que a meta de inflação imposta a si mesma pelo banco central tornou-se inviável e o comprometimento do governo com um imposto sobre vendas mais alto em 2017 em descompasso com os esforços para elevar a inflação.

"Se os preços ao consumidor estiverem subindo mais de 1,5 por cento, então não acho que se pode reclamar quando se fala de meta de preços", disse Amari.

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, lançou um grande programa de estímulo em abril de 2013 para elevar os preços ao consumidor para 2 por cento em cerca de dois anos. Tanto a meta de preços quanto o tempo necessário foram definidos pelo banco sozinho.

Desde então, o banco central adiou o prazo de cumprimento da meta três vezes devido à queda dos preços do petróleo e gastos mais lentos do consumidor. A expectativa agora é de atingir a meta por volta da segunda metade do ano fiscal 2016/17, mas mesmo isso parece improvável.

O governo divulgou previsões econômicas segundo as quais espera que os preços ao consumidor subam 1,2 por cento no ano fiscal de 2016/17, destacando a dificuldade que o banco central enfrenta.

Kuroda disse recentemente que o momento para alcançar a meta de preços depende dos preços do petróleo. Combinado com as declarações de Amari, isso mostra que as autoridades estão buscando espaço de manobra já que as opções políticas se tornam limitadas.

"As declarações de Amari vão ter um grande impacto porque isso vai diminuir as expectativas de medidas de estímulo", disse o economista sênior do Mizuho Securities Norio Miyagawa. "A mensagem do governo é que o banco central não tem que tentar muito."

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.