(Reuters) - A agência de classificação de risco Moody's reduziu nesta quinta-feira a previsão de crescimento das economias do G20 em 2016, devido ao impacto de uma desaceleração na China mais acentuada do que a prevista anteriormente.
A previsão de crescimento do G20 - que reúne as maiores economias do mundo - foi cortada para 2,8 por cento, ante previsão anterior de 3,1 por cento. Segundo a agência, os efeitos negativos dos baixos preços das commmodities nos países produtores do G20 serão mais prolongados.
A agência prevê agora que o Brasil e a Rússia terão crescimento negativo em 2016, estendendo a recessão de 2015.
"A recente queda nos preços das commodities e maior depreciação das moedas exacerbaram um ambiente econômico doméstico já desfavorável em ambos os países", disse a Moody's em relatório.
A Moody's também cortou a previsão de crescimento da China no próximo ano para 6,3 por cento, ante 6,5 por cento, e alertou que a desaceleração do gigante asiático torna improvável uma recuperação significativa dos preços das commodities no curto prazo.
A economia dos Estados Unidos, segundo a Moody's, sentirá por mais tempo os efeitos negativos de um dólar mais forte e preços mais baixos do petróleo. A agência cortou a previsão de crescimento da maior economia do mundo para 2,6 por cento em 2016, ante previsão anterior de 2,8 por cento.