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Para Barbosa, Ferrovia Bioceânica não é trem-bala

Publicado 10.06.2015, 11:25
© Reuters.  Para Barbosa, Ferrovia Bioceânica não é trem-bala

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, procurou rejeitar no Senado a ideia de que a ferrovia Bioceânica, que prevê passagem pelo Peru para escoamento da produção via oceano Pacífico, pode ter o mesmo fim do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio, que até hoje não saiu do papel.

"Trem-bala só faz sentido se fizer todo traçado, a ferrovia Bioceânica pode ser feita em partes, começando pelas que são mais viáveis comercialmente", disse ele nesta quarta-feira, após ser questionado sobre a real viabilidade do projeto, citando os trechos de Sapezal (MT) a Porto Velho (RO) e de Água Boa (MT) até Campinorte (GO).

Na véspera, o governo incluiu a ferrovia Bioceânica no Programa de Investimento em Logística (PIL), sendo que os 40 bilhões de reais estimados para o trecho brasileiro do projeto, que ainda está em fase de estudo, respondem sozinhos por 20 por cento dos investimentos totais previstos no pacote de concessões.

Durante audiência nesta quarta, Barbosa afirmou que uma série de definições para a Bioceânica ainda dependem da conclusão dos estudos pela China, o que deve ocorrer em maio de 2016, mas defendeu que a ferrovia já se justifica só pelo lado brasileiro no trecho até Porto Velho, para escoamento da produção via rio Madeira, melhorando a infraestrutura para transporte de grãos.

O ministro também afirmou que já há indicação por parte de investidores chineses que "têm grande grande interesse em participar e vão fazer lances competitivos" pela concessão da Bioceânica.

Segundo Barbosa, ainda não foi definido se o modelo de concessão será por outorga ou compartilhamento de investimentos, nem tampouco se todo o trecho da ferrovia no Brasil, de cerca de 3,5 mil quilômetros, será concessionado na íntegra ou se será segmentado.

PIL

Sobre o PIL de maneira geral, Barbosa afirmou que o governo está fazendo mudanças infralegais em marcos regulatórios para melhorar as licitações no âmbito da segunda fase do programa.

Ele reforçou o discurso de que haverá remuneração compatível com riscos e custos de cada projeto, com o governo buscando maior participação do setor privado nos empreendimentos.

(Por Marcela Ayres)

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