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NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do açúcar caíram nesta terça-feira, com o açúcar branco atingindo seu nível mais baixo em três anos, uma vez que as chuvas acima do normal no Brasil melhoraram as perspectivas de safra, e em meio às possibilidades de exportações da Índia e aumento dos embarques da Tailândia.
AÇÚCAR
* Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE caíram 0,58 centavos de dólar, ou 3,1%, para 18,32 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingirem 18,24 centavos de dólar, uma mínima de quatro meses e meio.
* O açúcar branco caiu 3,1%, fechando a 481,20 dólares a tonelada métrica, depois de atingir 478,90 dólares, o nível mais fraco em mais de três anos, durante a sessão.
* Os comerciantes disseram que as chuvas no Brasil fizeram com que os consumidores se sentissem menos estressados com a oferta, já que parece que a safra pode ultrapassar 40 milhões de toneladas de açúcar em 2025/26.
* Na Índia, a imprensa local informou que o segundo maior produtor de açúcar do mundo poderia permitir a exportação de pelo menos 1 milhão de toneladas de açúcar.
CACAU
* Os contratos futuros do cacau em Nova York fecharam em alta de 23 dólares, ou 0,2%, para 10.951 dólares a tonelada.
* Os negociantes observaram que as chegadas aos portos do principal produtor, a Costa do Marfim, permanecem acima dos níveis do ano passado, mas as perspectivas de safra estão se deteriorando devido ao atual baixo índice pluviométrico.
* Enquanto isso, o foco dos investidores está se voltando para a moagem do quarto trimestre da Europa e da América do Norte, programada para ser divulgada na quinta-feira, para obter indicações sobre até que ponto os altos preços estão reduzindo a demanda.
* A moagem de cacau do quarto trimestre do Brasil caiu 5,5%, provavelmente devido à menor demanda, informou o grupo industrial AIPC.
* O cacau em Londres teve pouca alteração, a 8.857 libras por tonelada.
CAFÉ
* O café arábica caiu 1,2%, para 3,2195 dólares por libra-peso, depois de atingir uma máxima de três semanas e meia na sessão anterior.
* O mercado de café continua concentrado no tamanho da próxima safra do Brasil, o maior produtor, que provavelmente dependerá da extensão dos danos causados por uma seca no ano passado.
* O café robusta caiu 0,5%, para 4.876 dólares a tonelada.
(Reportagem de Maytaal Angel e Marcelo Teixeira)