NVDA disparou 197% desde a entrada na estratégia de IA em Novembro - é hora de vender? 🤔Saiba mais

Primeiro-ministro do Peru não vê problema nos EUA com aumento dos investimentos chineses

EdiçãoNatashya Angelica
Publicado 17.06.2024, 18:44

LIMA (Reuters) - O primeiro-ministro do Peru, Gustavo Adrianzen, expressou nesta segunda-feira confiança de que o aumento dos investimentos chineses no país, destacado pela próxima visita da presidente Dina Boluarte à China, não provocará ressentimento dos Estados Unidos. A visita de Boluarte, prevista para o final de junho, inclui reuniões com o presidente chinês, Xi Jinping, e representantes de grandes corporações chinesas, incluindo Huawei e BYD (SZ:002594).

O primeiro-ministro enfatizou que o fortalecimento dos laços econômicos do Peru com a China deve ser visto como uma oportunidade para os países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, também aumentarem seus investimentos no Peru. Ele mencionou que a visita visa convidar mais capitais ocidentais para o país.

Durante sua visita a Pequim, a presidente Boluarte deve se reunir com executivos da Cosco Shipping Ports, empresa que lidera a construção do megaporto de Chancay, um projeto de US$ 3,5 bilhões que deve servir como um importante hub entre a Ásia e a América do Sul. O presidente Xi deve participar da inauguração do porto em novembro, coincidindo com a cúpula de líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) no Peru.

Adrianzen também revisitou uma proposta de uma década para uma ferrovia transcontinental, a "Ferrovia Bioceânica", que ligaria a costa do Peru ao Brasil, passando pela Bolívia. Este projeto visa facilitar as exportações de Chancay, potencialmente reduzindo os tempos de embarque de commodities brasileiras, como soja e carne, que atualmente transitam pelo Canal do Panamá. Embora a ferrovia possa não ser realizada no curto prazo, é considerada uma possibilidade de médio a longo prazo à medida que o porto de Chancay se desenvolve.

Bolívia e Paraguai também demonstraram interesse em usar o porto de Chancay para suas exportações. Em setembro, o presidente paraguaio, Santiago Pena, discutiu com o presidente Boluarte a perspectiva de exportações paraguaias para a Ásia utilizando o porto.

A China é o maior parceiro comercial do Peru, respondendo por mais de um terço dos US$ 65 bilhões em exportações do Peru no ano passado. O crescente investimento chinês na América Latina tem sido acompanhado de perto pelas nações ocidentais, à medida que projetos como o porto de Chancay se tornam pontos focais no cenário econômico da região.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.