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Reunião entre governo argentino e fundos de credores termina sem acordo

Publicado 02.02.2016, 01:10
Atualizado 02.02.2016, 01:30
© Reuters.  Reunião entre governo argentino e fundos de credores termina sem acordo

Nova York, 1 fev (EFE).- Representantes do governo da Argentina e de vários fundos credores se reuniram nesta segunda-feira em Nova York com um mediador pelo litígio envolvendo os mesmos, mas o encontro terminou sem acordo e não se definiu quando será retomado o diálogo.

Essa informação foi divulgada em um comunicado do mediador entre as duas partes, Daniel A. Pollack, no final de uma reunião que se prolongou por várias horas em seu escritório, no centro de Manhattan, sem que houvesse a oportunidade de entrevistar os participantes no final.

Pollack é o mediador designado pelo juiz Thomas Griesa para tentar aproximar as posições das partes em um litígio que já dura vários anos e que, apesar das sentenças judiciais emitidas sobre o mesmo, segue sem uma solução definitiva quanto às exigências feitas pelos fundos.

"Nenhum acordo foi alcançado ainda. Não se fixou uma data ou horário específico para o reatamento das negociações, mas é possível que as reuniões possam continuar nesta semana", diz o comunicado.

A reunião de hoje foi a segunda entre as partes desde que o governo de Mauricio Macri assumiu na Argentina. Ela deveria ter acontecido na semana passada, mas foi adiada para os dias 1º e 2 de fevereiro por razões logísticas, segundo o escritório do mediador.

No comunicado de Pollack, a única informação divulgada hoje por seu escritório, o mediador diz que seguirá se reunindo com as partes, "individualmente e possivelmente em conjunto, em uma tentativa para ajudar a que se chegue a um acordo".

A delegação argentina esteve liderada pelo secretário de Finanças, Luis Caputo, e também havia representantes de cinco firmas administradoras de fundos de investimento, entre elas a Elliott e a Aurelius, as mais importantes do caso.

Apesar de Caputo ter chegado ao local da reunião por volta das 9h locais (12h de Brasília), de acordo com o comunicado de Pollack, o encontro só começou quatro horas depois e se prolongou por mais quatro horas.

Na reunião foram analisadas "ideias" não detalhadas de uma maneira "informal", segundo a nota.

De acordo com o governo de Buenos Aires, o total da dívida reivindicada no julgamento era inicialmente de US$ 2,943 bilhões, mas, após a aplicação das últimas decisões judiciais de Griesa, passou para US$ 9,882 bilhões.

Não foi possível obter declarações com a reação de alguns dos participantes, mesmo com vários jornalistas de plantão no local do encontro até as 20h30 locais (23h30 de Brasília), sem saber que, aparentemente, os participantes saíram por uma porta diferente da qual tinham entrado.

"A pessoa que estão esperando já se foi há um momento", disse um dos seguranças ao grupo de jornalistas que aguardava no local.

A reunião, que em princípio se prolongaria até amanhã, se insere no contexto do litígio aberto contra a Argentina pelos fundos de investimento proprietários de títulos soberanos em moratória desde 2001 e que não foram reestruturados.

O governo da Argentina informou hoje em Buenos Aires que tinha a intenção de apresentar uma primeira proposta formal ao mediador esta semana para resolver o conflito com os credores, que incluísse uma remissão de dívida sem os juros moratórios.

Griesa ordenou em 2014 o congelamento dos pagamentos da Argentina aos credores que aceitaram as reestruturações de dívida, à espera que a Argentina regularize sua situação com os fundos credores que apresentaram a ação na Justiça de Nova York.

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