BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Por Karl Plume
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados nos EUA subiram nesta segunda-feira, em uma recuperação com coberturas de posições vendidas ante as mínimas de quatro meses, com a safra americana entrando em seu estágio crítico de desenvolvimento reprodutivo.
Os futuros do milho recuaram e vários contratos registraram novas mínimas contratuais, já que o clima favorável da safra dos EUA reforçou as expectativas de uma colheita abundante neste outono.
Os futuros do trigo ficaram mistos, depois de registrarem mínimas contratuais, sob pressão da ampla oferta global.
Os preços do milho e da soja têm oscilado em torno de mínimas de vários meses, já que as safras da América do Sul foram projetadas para serem muito grandes e as safras do Meio-Oeste dos EUA enfrentaram poucos riscos climáticos neste verão.
"O Brasil está no meio de sua grande colheita de milho. Parece grande e esse milho está chegando ao mercado de exportação. E o clima nos EUA não é ameaçador...", disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities. "Mas ainda é possível ter problemas com a soja, por isso há um pouco mais de respeito no mercado por ela nesta época do ano."
Os meteorologistas esperam um clima ameno e seco em todo o Meio-Oeste no curto prazo, com condições mais quentes e chuvosas no período de seis a 15 dias.
A soja terminou em alta de 5,25 centavos, a US$ 9,945 por bushel, depois de igualar uma mínima estabelecida na sexta-feira, que foi o nível mais baixo do contrato desde 9 de abril.
O milho caiu 3,75 centavos, para US$4,07 o bushel. Todos os contratos, de setembro de 2025 a julho de 2026, registraram novas mínimas de contrato.
O trigo terminou inalterado a US$5,1675 o bushel, depois de registrar US$ 5,13 no início da sessão.
(Reportagem adicional de Michael Hogan, em Hamburgo, e Peter Hobson, em Canberra)