WEGE3: Unidade de equipamentos elétricos sustenta resultados no 3º tri, diz BB-BI
Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs iniciaram a quarta-feira com leves perdas, em especial entre os contratos com prazos mais longos, em meio à estabilidade dos rendimentos dos Treasuries no exterior e às articulações do governo brasileiro em torno do Orçamento para 2026.
Às 9h53, a taxa do (Depósitos Interfinanceiros) DI para janeiro de 2028 estava em 13,21%, ante ajuste de 13,24% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,605%, ante o ajuste de 13,669%.
No exterior, os rendimentos dos títulos norte-americanos oscilavam próximos da estabilidade enquanto os investidores aguardam dois eventos de impacto: a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA em setembro, na próxima sexta-feira, e a decisão sobre juros do Federal Reserve, na quarta-feira que vem.
O rendimento do Treasury de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- mostravam estabilidade, a 3,967%.
No Brasil, com a agenda de indicadores econômicos esvaziada, os agentes se voltam para Brasília, onde o governo trabalha no Orçamento para 2026.
Na terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Executivo enviaria ao Congresso ainda naquele dia dois projetos de lei tratando dos principais temas da medida provisória 1303, sobre tributação de aplicações financeiras.
A MP, considerada crucial pelo governo para equilibrar o Orçamento de 2026, perdeu a validade no início deste mês após ser retirada da pauta de votação da Câmara dos Deputados.
No entanto, a terça-feira terminou sem que as propostas fossem de fato apresentadas ao Congresso.