Paralisação do governo dos EUA terá efeitos temporários sobre a economia
Por Laurie Chen
PEQUIM (Reuters) - O oficial militar chinês Zhang Shengmin, de 67 anos, foi promovido a general número dois do país em uma importante reunião do Partido Comunista na quinta-feira, informou a Xinhua, depois que um expurgo de corrupção militar atingiu dezenas de altos comandantes.
A declaração foi divulgada no último dia de uma reunião a portas fechadas do Comitê Central do Partido Comunista, com mais de 300 membros, em Pequim. A reunião, conhecida como Quarto Plenum, também discutiu um plano de desenvolvimento econômico de cinco anos para alcançar a autossuficiência tecnológica em meio à intensificação da rivalidade com os Estados Unidos.
O Comitê Central de elite também substituiu 11 membros na reunião, marcando sua maior rotatividade de pessoal desde 2017, e oito generais foram expulsos por corrupção na semana passada.
Desde que chegou ao poder em 2012, o presidente Xi Jinping liderou uma ampla campanha anticorrupção contra autoridades do governo e do partido.
Analistas dizem que a promoção de Zhang reflete o grau excepcional de confiança depositado nele por Xi.
Zhang, que supervisiona o trabalho anticorrupção no Exército de Libertação Popular (PLA), é agora o segundo vice-presidente da Comissão Militar Central (CMC), o principal órgão de comando militar da China. Ele substitui o general He Weidong, que foi expurgado na semana passada.
"Não há ninguém melhor para ter sucesso como novo chefe político e de pessoal das forças armadas do que o atual czar da disciplina", disse Wen-Ti Sung, membro não residente do Global China Hub do Atlantic Council.
Antes de ingressar no CMC em 2017, Zhang serviu por muitos anos na Segunda Força de Artilharia, atualmente a Força de Foguetes do PLA. Ele também atuou no Departamento de Logística Geral do CMC.
