Rio de Janeiro, 27 jul (EFE).- A Telefónica obteve no primeiro semestre do ano lucro líquido de R$ 2,277,9 bilhões, com crescimento de 45,9% contra o do mesmo período do ano passado, informou nesta quarta-feira a empresa.
Trata-se do primeiro resultado da subsidiária do grupo espanhol no Brasil em apresentar os dados consolidados desde que, em julho do ano passado, a filial de telefonia fixa Telesp assumiu o controle da Vivo, líder de telefonia celular no mercado brasileiro, e desde que as ações das duas empresas foram unificadas.
Pelo comunicado enviado pela Telefónica aos acionistas, o grupo terminou o semestre com 79,3 milhões de clientes de linhas fixas e celulares, número em 12,2% maior que em junho do ano passado, que o consolida como o maior grupo de telecomunicações do país.
Enquanto o número de clientes em telefonia celular subiu 14,4%, para 64 milhões, o de telefonia fixa e acesso à internet banda larga cresceu 3,9%, para 15,3 milhões.
Esse crescimento permite a Vivo permanecer como líder no mercado de telefonia celular do Brasil com participação de 29,4%.
O faturamento operacional líquido da Telefónica no primeiro semestre somou R$ 16,207,1 bilhões, com crescimento de 6,6% frente a dos primeiros seis meses do ano passado.
O resultado bruto de exploração (Ebitda) no semestre cresceu 10,2%, para R$ 5,355,9 bilhões.
A empresa informou igualmente que os investimentos nos primeiros seis meses do ano somaram R$ 2,562,3 bilhões, com aumento de 56,6% frente ao mesmo período de 2010.
Com relação aos resultados do segundo trimestre de 2011, o lucro líquido foi de R$ 1,149,4 bilhão, com crescimento de 30,0% frente ao mesmo período do ano passado, e o Ebitda foi de US$ 3,062,7 bilhões, com expansão de 9,1% na mesma comparação.
Há exatamente um ano, a Telefónica anunciou um acordo para adquirir 30% que a Portugal Telecom tinha na Vivo por 7,5 bilhões de euros, e posteriormente comprou os papéis os minoritários, o que permitiu assumir o controle e transformar à operadora de telefonia celular em uma filial da Telesp e unificar as ações. EFE