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ONU espera queda de cultivo de ópio no Afeganistão em 2011

Publicado 31.01.2011, 16:43

Viena, 31 jan (EFE).- A ONU expressou nesta segunda-feira um "cauteloso otimismo" sobre a possibilidade de o cultivo de ópio no Afeganistão cair levemente em 2011, segundo os resultados de uma pesquisa sobre o país asiático.

"Uma combinação de fatores parece ter contribuído para esta situação: o tempo seco, esforços contra o cultivo de ópio e a favor do controle do Governo, assim como alternativas lícitas ao ópio", assegurou nesta segunda-feira em comunicado Yuri Fedotov, diretor do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

Em uma pesquisa que desenvolveu durante os meses de dezembro e janeiro, o UNODC destaca o vínculo entre insegurança, falta de ajudas agrícolas e cultivo de papoula.

No inverno, o ópio começa a germinar nas províncias do sul, leste e oeste do país, onde se concentram a imensa maioria das plantações de papoula.

De acordo com o UNODC, 90% das povoações que estão expostas a situações de insegurança e carecem de incentivos econômicos para outros cultivos lícitos plantarão ópio em 2011.

Em 2011, a conflituosa província de Helmand, no sul, continuará sendo a maior produtora de ópio, embora os especialistas da ONU afirmem que o aumento dos preços da papoula está desestimulando os camponeses a cultivá-la.

Outras províncias devem registrar um aumento moderado do cultivo de ópio, enquanto em Herat se prevê que haja uma forte alta.

O UNODC prevê que duas províncias declaradas livres de ópio voltarão a cultivar papoula em 2011.

O escritório da ONU manifestou recentemente sua preocupação com os altos preços do ópio, que subiram 164% em 2010, pois poderiam estimular os camponeses a cultivar papoulas.

Segundo o relatório do UNODC sobre o ópio no Afeganistão, o cultivo de papoula no país se reduziu quase à metade em 2010 em comparação com 2009.

De acordo com esses dados, a produção caiu 48% e se situou em 3,6 mil toneladas por causa de uma praga de fungos, com quedas significativas nas conflituosas províncias sulinas de Helmand e Kandahar, tradicionais fortificações dos insurgentes.

Esta queda fez, no entanto, com que os preços do ópio afegão aumentassem 164% em 2010. EFE

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