🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Avaliação do mercado financeiro sobre Haddad e perspectivas para economia têm forte melhora, mostra Genial/Quaest

Publicado 12.07.2023, 07:38
Atualizado 12.07.2023, 07:40
© Reuters. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
10/04/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO (Reuters) - A avaliação positiva do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo mercado financeiro mais que dobrou em julho na comparação com maio, passando a 65%, mostrou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, em meio à aprovação da reforma tributária e da volta do voto de qualidade para o governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) pela Câmara dos Deputados.

No levantamento anterior, realizado em maio, 26% dos entrevistados enxergavam o trabalho do ministro como positivo, enquanto 37% consideravam negativo, mesma fatia dos que o viam como regular. Na sondagem mais recente, a avaliação negativa caiu para 11% e regular, 24%.

A nova pesquisa, realizada pela Quaest e contratada pela Genial Investimentos, mostrou também que a expectativa de melhora da economia nos próximos 12 meses passou para 53%, ante 13% em maio, enquanto a previsão de piora foi a 21%, ante 61% --os que esperam que a economia se mantenha como está permaneceram em 26%.

Os agentes do mercado financeiro também responderam que enxergam positivamente a atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desde o início deste ano, com 86% avaliando o trabalho do chefe da autarquia como positivo, ao passo que 7% consideram regular, mesma porcentagem dos que consideram negativo.

Sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, 56% esperam um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em agosto. Para 32%, o Copom vai reduzir a taxa em 0,50 ponto percentual, enquanto 7% esperam manutenção. Já outros 4% acreditam em uma elevação de 0,25 ponto percentual e 1% veem um corte maior do que 0,50 ponto.

A pesquisa ouviu 94 fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro, entre 6 e 10 de julho, período no qual os deputados aprovaram a reforma tributária e a volta do voto de desempate a favor do governo no Carf, última instância de recursos administrativos contra punições impostas pela Receita Federal.

Sobre a reforma tributária, a pesquisa mostrou que o mercado vê impactos mais positivos na questão da diminuição da guerra fiscal entre os Estados (77%), para o setor industrial (71%) e para a geração de empregos (52%). O setor de comércio e serviços lidera os efeitos negativos, com 55%.

Questionados sobre qual o principal problema que dificulta a melhora da economia hoje, 45% dos entrevistados citaram a falta de uma política fiscal que funcione, 21% apontaram para a baixa escolaridade e produtividade da população, 19% mencionaram interesses eleitorais e 11% falaram da alta taxa de juros.

A Quaest mostrou também uma aproximação na porcentagem entre os que acreditam que a política econômica do país está no caminho certo e os que pensam o contrário, com 53% avaliando agora que a economia está indo na direção errada, ante 90% na última sondagem, e 47% respondendo que a economia está na direção certa, contra 10% na mesma comparação.

Quase todos os entrevistados -- 94% -- também disseram que a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter em 2026 a meta de inflação já vigente para 2024 e 2025, de 3%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos, foi certa.

© Reuters. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
10/04/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

Na ocasião, Haddad também anunciou que o governo decidiu adotar uma meta de inflação "contínua" a partir de 2025. Para 81% dos entrevistados, a adoção do novo sistema de meta de inflação contínua é positiva, enquanto 19% viram a mudança como negativa.

A pesquisa Genial/Quaest teve como público-alvo gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro e a coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas online.

 

(Reportagem de Patricia Vilas Boas)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.