Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

"Debandada" continua no Ministério da Economia, diz colunista; dólar sobe

Publicado 17.08.2020, 11:29
Atualizado 17.08.2020, 11:46
© Reuters.

© Reuters.

Atualizada às 12h27 com posicionamento do Ministério da Economia

Investing.com - O subsecretário de Política Macroeconômico Vladimir Kuhl Teles é o novo nome a pedir demissão no Ministério da Economia, segundo o colunista da revista Época Guilherme Amado. A saída vem uma semana após o pedido de demissão de Salim Mattar, Paulo Uebel e José Ziebarth da equipe do ministro Paulo Guedes.

O Ministério da Economia afirma que a saída de Teles está relacionada a um caso de doença na família.

A informação chega em meio à especulação da permanência de Guedes na equipe ministerial do presidente Jair Bolsonaro, elevando o risco fiscal já agravado pela queda da arrecadação e elevação dos gastos públicos em meio à pandemia. 

O risco se reflete no preço do dólar em relação à moeda brasileira. A moeda americana subia 0,6% a R$ 5,4530 às 11h34. A alta da moeda brasileira é maior que seus pares do exterior, como o peso mexicano (+0,24%), rand sul-africano (+0,42%), e lira turca (+0,41%), enquanto o dólar australiano caía 0,66%. O índice dólar, por sua vez, operava em queda contra seis moedas de economias desenvolvidas, com baixa de 0,29% a 92,83, menor valor desde 2018.

O Ibovespa também operava em baixa de 0,34% a 101.008 pontos, também na contramão de S&P 500 (0,33%) e Nasdaq (0,84%) em Nova York, com índice Dow Jones em baixa (-0,16%).

A demissão vem na esteira na pressão de alas do governo e, segundo relatos da imprensa, do presidente Jair Bolsonaro para que o ministro da Economia Paulo Guedes encontre uma solução para elevar os gastos em investimentos em infraestrutura e benefícios sociais. A pressão subiu após o Datafolha apontar popularidade recorde de Bolsonaro em seu mandato após diminuição de rejeição entre os setores de menor renda da população, que foram beneficiados pelo auxílio emergencial mensal de R$ 600. 

Os investidores, inclusive, começam a monitorar e precificar eventual flexibilização ou fim da emenda constitucional que instituiu o teto de gastos públicos, que prevê elevação do uso de recursos públicos apenas com a variação inflacionária do ano anterior.

O que os investidores acham sobre o futuro do teto de gastos?

A maioria dos investidores institucionais consultados em pesquisa da XP Investimentos, divulgada na última sexta-feira, avalia que o teto de gastos será ajustado de alguma forma para permitir gastos adicionais em 2021 e entende que esse cenário é compatível com deterioração nos preços dos ativos financeiros domésticos.

De acordo com a sondagem, divulgada nesta sexta-feira, dos 72 investidores ouvidos em 13 e 14 de agosto, 53% projetam que a regra do teto será alterada para incorporar novas despesas, enquanto 14% apostam que o teto será simplesmente descumprido no ano que vem. Apenas 33% esperam cumprimento da regra fiscal.

Entre os 67% dos respondentes que esperam descumprimento do teto ou alteração dele, a expectativa média é que as despesas adicionais somem 54 bilhões de reais. Os economistas, consultores e gestores de ativos consultados avaliam que a flexibilização do teto geraria depreciação cambial, queda do Ibovespa e alta dos juros futuros.

O presidente Jair Bolsonaro tem jurado obediência à regra fiscal, mas na quinta-feira reconheceu que o governo discutiu internamente a possibilidade de furar o teto, acrescentando que a intenção seria arranjar recursos para obras no Nordeste.

A sondagem da XP mostrou, ainda, que 83% dos investidores ouvidos esperam que o auxílio emergencial do governo, previsto para acabar este mês, seja estendido, mas fique limitado a 2020, enquanto 15% acham que a ajuda será estendida para o ano que vem. Pelas regras em vigor, o auxílio não afeta a regra do teto neste ano, quando vigora estado de calamidade decretado pelo Congresso.

(Com contribuição de Reuters)

 

Últimos comentários

Site ridiculo. Pago pelo 9 dedos e seus asseclas!
Nosso país é assaltado o tempo inteiro. O Lula trocou uma dívida "barata" em dólar, por uma dívida caríssima em real para beneficiar o rentismo livre de risco principalmente para os bancos. A sorte é que virou reserva cambial e isso tá nos salvando nesse momento de crise. A carga tributária dobrou desde o FHC, que poderia ter liquidado a dívida se tivesse vendido a Vale por um preço justo. Hoje o serviço da dívida, mesmo com a queda dos juros a patamares mínimos em nossa história, ainda corresponde a mais de 50% do orçamento brasileiro, é mais do que previdência, funcionalismo, saúde, educação e investimentos juntos, sem uma única menção a isso na mídia, ou entre os políticus. O teto de gastos não incidir no serviço da dívida é mais uma anomalia que só existe aqui. O roubo agora continua sendo swaps cambiais, operações compromissadas e mais uma vez a venda de ativos públicos lucrativos por preços ridículos, com payback de poucos meses, na ânsia do insider Guedes, onde só ganha a banca!
Guedes pode ser um bom economista, mas na minha opinião, é um péssimo ministro, isso é um fato!
Guedes pode ser um bom economista, mas na minha opinião, é um péssimo ministro, isso é um fato!
Guedes pode ser um bom economista, mas é um péssimo ministro, isso é um fato!
O Guedes é um insider no comando da economia, que quando administrava o fundo bozano, do qual provavelmente ainda é cotista (não age com transparência e mantém sigilo), tinha rendimento médio inferior ao do índice bovespa. Quando geria o fundo ele direcionou as apostas no desmonte do estado de bem estar (privatização) na saúde, educação, seguridade social, infra elétrica e bancos públicos e apostou contra a indústria nacional. Ou seja, tá lá pelo interesse pessoal e não pelo interesse público.
PQP o cara dizer que tem saudade do Temer, que lesou os cofres públicos por mais de 30 anos,  é pra f*der de vez.  Se nem Bolsonaro serve, só temos uma opção.
Brasil vai virar o país da pipoca. Falta pouco.
Quem diria heim? O Guedes está sem teto, e ainda por cima deixou o governo todo sem teto. Não dá nem para se abrigar em alguma obra do passado, pois por corrupção a maioria não foi terminada. É uma pena também que os hospitais de campanha  não tenham sido entregues, pois seria um teto. Bom, sem teto se filia ao MST e vai invadindo.
da próxima vez vota no Lula e seja feliz
 vc já parou para pensar quais serão suas opções de voto em 2022? Na reeleição de Dilma ela foi com o Aécio para o segundo turno. Bom pelos seus comentários vc deve ter votado no Aécio, eu anulei meu voto. Desta forma, pense melhor para tirar suas conclusões.
Porque o brasil não bota o dolar americano como dinheiro oficial,assim as coisas ia ser mais baratas.
?????
Trm coisa aí, ta caindo muito.
só quero saber quando o dólar vai voltar ao valor aceitável de fevereiro. quem trabalnha no Brasil não tem direito a nada. só especuladores
Só vejo o estagiário da UOL querendo o caos só para gritar Luladrao no governo de novo!lixo de site
Ninguem é insubstituivel
As três colunas, em que P. Guedes estava apoiado, caíram. ACORDEM!!!
Vamos lá Paulo Guedes, eu votei em vc! Fica!
mercado externo bombando e aloprados do governo batendo cabeça, é de chorar.
caramba eu tô avisando faz uns dias, vai dar m, mas só faltaram me matar. agora é esperar os 90 mil e sair comprando da galera que vendeu carro, moto, poupança para entrar na bolsa. agora chora.
Aconteceu o mesmo comigo em outro fórum. Fui trucidado, ideologicamente. Qdo meu partido chama-se BRASIL.
bolsominons conseguirão derrubar a bolsa. Parabéns!
Estou pensando naquela explosão, Beirute.
A coisa tá tão feia que chega a dar saudade do temer!
incrível é ler comentários que é notícias de PT. Vai ver que foi o Lula que mandou o presidente furar o teto de gastos. Pelo amor de Deus, cada opinião!!
já era guedes
Segundo fontes,, Jeferson assume o ministério,,,
A galera acredita em qualquer teoria criada pelos jornalistas e analistas. São mais palpiteiros que qualquer coisa.
Por isos tem q sempre ter liquidez ! Oportunidade aparecem! 👊
...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.