WASHINGTON (Reuters) - Uma reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, para assinar um acordo comercial há muito aguardado pode ser adiada até dezembro, já que as discussões continuam sobre os termos e o local do pacto, disse um funcionário de alto escalão do governo Trump à Reuters nesta quarta-feira.
A autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que ainda é possível que a "Fase Um" do acordo, com o objetivo de encerrar uma guerra comercial prejudicial, não seja alcançada, mas é mais provável que um acordo seja feito.
Dezenas de locais foram sugeridos para a reunião, que originalmente estava programada para ocorrer durante uma cúpula da Apec em meados de novembro no Chile, que acabou sendo cancelada, disse a autoridade.
As opções incluem lugares na Europa e na Ásia, mas a primeira é mais provável, com a Suécia e a Suíça entre as possibilidades. O Estado norte-americano de Iowa, que Trump sugeriu, parece ter sido descartado, disse a autoridade.
A mais recente pressão da China por mais reversões tarifárias será discutida, mas não se espera que isso atrapalhe o progresso em direção a um acordo provisório.
A autoridade disse que acredita-se que a China veja um acordo rápido como sua melhor chance de conseguir termos favoráveis, dada a pressão que Trump está enfrentando em um inquérito de impeachment no Congresso, enquanto busca a reeleição em 2020.
(Por David Brunnstrom e Matt Spetalnick)