Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

PIB de 2023 e indicadores apontam para atividade forte no 1º tri, diz economista do Santander

Publicado 22.02.2024, 11:50
Atualizado 22.02.2024, 15:11
© Reuters.  PIB de 2023 e indicadores apontam para atividade forte no 1º tri, diz economista do Santander

O crescimento da economia no ano passado e os indicadores correntes de atividade apontam para um crescimento forte do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024, reiterou nesta quinta-feira, 22, a economista-chefe e sócia do Banco Santander, Ana Paula Vescovi, ao participar como palestrante do evento "Projeções Econômicas 2024: Desafios e Oportunidades no Cenário Brasileiro e Internacional", promovido pela Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil.

Para o ano de 2024, segundo Vescovi, o Departamento Econômico do banco trabalha com uma projeção de 1,5% de crescimento do PIB, ante uma previsão de 3% de expansão da economia no ano passado. O PIB agregado de 2023 está previsto para ser divulgado em 1º de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O principal fator de desaceleração do PIB este ano comparativamente a 2023, de acordo com a economista-chefe do Santander, será a menor contribuição dos segmentos relacionados às commodities. Vescovi também citou a continuidade em um patamar baixo da taxa de investimentos no Brasil, em 17% do PIB, como fator de desaceleração.

"As taxas de investimentos seguem baixas com incertezas sobre seu patamar futuro. A retomada dos investimentos será um fator importante para o crescimento nos próximos anos", disse a economista, reforçando que há também um delta negativo do agro, que no ano passado cresceu 15%. "Teremos ainda a segunda maior safra da história, mas haverá uma perda sim na produção", fez questão de frisar a economista, que durante o evento dividiu a mesa com o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Vescovi também discorreu um pouco sobre o PIB potencial do Brasil. Segundo ela, o País tem crescido em resposta aos estímulos dados pelos governos no Brasil e no mundo como um todo. "Investimentos de 17% do PIB não justificam o crescimento do PIB potencial. Ele se deve a estímulos que não só a economia brasileira tem recebido, mas como no mundo todo", disse Vescovi.

Inflação

A economista-chefe e sócia do Santander Brasil (BVMF:SANB11) afirmou ainda que a inflação brasileira ao consumidor deverá fechar o ano em 3,4%, portanto abaixo do teto da meta, de 4,5%. "Chegaremos ao fim do ano com inflação em 3,4%, abaixo da meta", disse a economista para quem a inflação de serviços, por exemplo, deve desacelerar. "Vemos espaço para desinflação sim", disse.

E num cenário de inflação mais baixa e considerando suas novas previsões de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve iniciar um ciclo de flexibilização da sua taxa de juros mais à frente, Vescovi prevê que a taxa básica de juro, a Selic, deva encerrar 2024 em 8,50%.

"Alteramos nossa previsão de Selic de 9,50% para 8,50% em 2024 dada a nossa visão de um ciclo de flexibilização do Fed nas nossas novas previsões", explicou a economista.

Política fiscal

Ao falar sobre a política fiscal, apesar de o governo ter fixado alguma metas no ano passado, Vescovi disse que o mercado não vê como possível a entrega de um déficit zero neste ano. "O mercado não vê esta execução", observou.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Contudo, ela diz ver um desempenho melhor das receitas federais no curto prazo, com um primeiro trimestre mais positivo, o que, na sua avaliação deixa os riscos fiscais mais distantes após o segundo trimestre.

"Possíveis notícias mais adversas incluiriam um desempenho mais fraco das receitas, fricções com o Congresso e pressão por mais gastos. Devemos estar atentos à pressão para aumentos salariais", disse a economista.

Últimos comentários

Lembrando q essa economista não acerrou uma em quatro anos de Paulo Guedes
aí o gado chora
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.