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Taxas futuras de juros caem com desinflação no IGP-M e recuo dos rendimentos dos Treasuries

Publicado 30.05.2023, 16:50
Atualizado 30.05.2023, 16:55
© Reuters. Notas de 200 reais 
02/09/2020
REUTERS/Adriano Machado

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos contratos futuros de juros fecharam a terça-feira em leve baixa no Brasil, após o IGP-M mostrar desinflação recorde em maio e com a baixa dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em meio à expectativa de andamento do acordo para ampliação do teto de gastos nos EUA.

Pela manhã, antes da abertura do mercado, a Fundação Getulio Vargas informou que o Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M) registrou deflação de 1,84% em maio, após ter recuado 0,95% em abril. Foi a maior queda mensal na série histórica iniciada em 1989.

Com o resultado de maio, o IGP-M passou a acumular em 12 meses recuo de 4,47%, contra queda de 2,17% em abril e também um recorde.

Profissionais ouvidos pela Reuters afirmaram que os dados reforçam a perspectiva de que o Banco Central poderá começar, nos próximos meses, o ciclo de cortes da taxa básica Selic, atualmente em 13,75% ao ano.

Ainda assim, o movimento de baixa das taxas futuras era contido, como destacou o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung.

“O movimento está comportado, tanto em relação ao que vimos ontem (segunda-feira) quanto em relação a uma semana atrás. Não houve grandes mudanças, até porque o mercado aguarda uma série de definições”, comentou Sung.

O economista citou a tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso brasileiro, além dos desdobramentos da política monetária.

“Temos um movimento de deflação no IGP-M, o IPCA-15 também estava desacelerando, mas o (presidente do Banco Central, Roberto) Campos Neto declarou que há uma desaceleração lenta da inflação, mostrando que ainda há trabalho a ser feito”, disse Sung.

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Na noite de segunda-feira, Campos Neto alertou durante um evento que os núcleos de inflação no Brasil seguem “bastante altos”, mas pontuou que a média de núcleos está caindo. Ao mesmo tempo, segundo ele, o país entrou em uma "janela" em que a queda dos núcleos de inflação "provavelmente vai continuar".

Neste cenário, no fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2024 estava em 13,19%, ante 13,207% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 11,445%, ante 11,486% do ajuste anterior. Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2026 estava em 10,88%, ante 10,937% do ajuste anterior, e a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,92%, ante 10,968%.

Perto do fechamento, a curva a termo precificava 7% de chances de o Banco Central reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual no encontro de política monetária de junho e 93% de probabilidade de ele manter a taxa em 13,75% ao ano.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries se mantinham em baixa.

Às 16:38 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento-- caía 13,00 pontos-base, a 3,6904%.

No mesmo horário, o rendimento do Treasury de cinco anos caía 14,00 pontos-base, a 3,8102%.

Últimos comentários

Foi pra isso que fiz o L.
gado é gado e não adianta.
Será que a deflação realmente está esses números na prática. Não confio nos números das pesquisas brasileiras. Não sinto essa diferença no supermercado, no posto de gasolina, e por aí vai. Parece uma luta institucional que força alguém a abaixar a taxa de juros.
IGPM. no seu cálculo o índice ao consumidor é de 30%, demais é produtor e construção civil, não está diretamente ligado a ponta final
🇧🇷🇧🇷🇧🇷❤️❤️❤️
Campos Neto é de convicções
O sabotador do BC passando vergonha de novo. Jogou seu currículo no lixo!
Onde o Campos conseguiu os dados para afirmar que "os núcleos de inflação no Brasil seguem “bastante altos”, mas pontuou que a média de núcleos está caindo." Será intuição????
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