Miami, 14 set (EFE).- A América Latina retomou o caminho da
recuperação em meio à crise financeira internacional e terá um
sólido crescimento econômico de 5,1% em 2010, embora nem tudo seja
motivo para comemorar na região, advertiu hoje o Banco Mundial.
"Este é uma excelente sinal de que a América Latina está
rapidamente retornando ao forte padrão de crescimento que tinha
antes da crise, o mais forte em décadas", disse Pamela Cox,
vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe.
O voraz apetite da China e de outros mercados emergentes por
matérias-primas da América Latina impulsionou o robusto crescimento
da região, além de fortes políticas macroeconômicas e a integração
com o mercado financeiro internacional.
Segundo o Banco Mundial, a maioria dos países latino-americanos
resistiu bem ao colapso econômico global. As exceções foram Haiti e
Venezuela, acrescenta a entidade.
Augusto de la Torre, economista-chefe do Banco Mundial para a
América Latina e o Caribe, expressou otimismo em relação ao
crescimento da região e destacou os bons indicadores de Brasil,
Peru, Uruguai, Panamá, Colômbia e Chile.
Cox e de la Torre analisaram os desafios e oportunidades da
região na 14ª Conferência das Américas, organizada pelo jornal "The
Miami Herald" com a participação de 500 analistas e funcionários da
América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos. EFE