Apesar de recorde de vendas, produção de veículos no Brasil cai 1% em 2009

Publicado 07.01.2010, 17:02
Atualizado 07.01.2010, 17:49

Rio de Janeiro, 7 jan (EFE).- O ano de 2009 para a indústria automobilística brasileira foi marcado por uma queda de 1% na produção de veículos em relação aos 12 meses anteriores, segundo dados divulgados hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Entre automóveis, comerciais leves, ônibus, caminhões e máquinas agrícolas, houve um total de 3,18 milhões de unidades fabricadas, abaixo do recorde registrado em 2008, quando 3,22 milhões de veículos foram produzidos.

De acordo com a Anfavea, a forte demanda interna impediu que a produção sofresse uma queda ainda maior, já que as vendas externas sentiram o efeito da crise econômica mundial. O número de veículos exportados caiu 35,3%, passando de 734.600 unidades em 2008 para 475.300 no ano passado.

Além disso, houve queda de 40,5% nos valores exportados pelos fabricantes. Em 2009 foram US$ 8,3 bilhões enquanto no ano anterior as cifras chegaram a US$ 13,9 bilhões.

A expectativa do setor era de que resultados positivos em dezembro permitiriam a quebra do recorde de produção de 2008, mas o desempenho no último mês foi inferior ao de novembro - 251.482 unidades fabricadas contra 291.069 no mês anterior.

O número de veículos fabricados em dezembro, no entanto, foi em 159,1% superior ao do mesmo mês de 2008, quando o setor vivia um de seus piores momentos por causa da crise.

A Anfavea lembrou, no entanto, o aumento nas vendas de veículos, que passou de 2,82 milhões de unidades em 2008 para 3,14 milhões no ano passado. O número ficou acima da previsão da própria associação (3,11 milhões).

Apenas em dezembro foram vendidos 293.026 veículos, 16,4% a mais do que em novembro. O resultado foi ainda 50,7% superior ao do mesmo mês em 2008.

O crescimento nas vendas de automóveis foi atribuído às medidas adotadas pelo governo federal para incentivar o setor automotivo, um dos mais prejudicados pela crise mundial devido à forte queda nas exportações. Houve a redução, por exemplo, do imposto sobre produtos industrializados (IPI), o que provocou um forte aumento da demanda por carros zero quilômetro. EFE.

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