CHICAGO (Reuters) - O número de norte-americanos que acreditam que os Estados Unidos devem ter leis mais rigorosas para a venda de armas de fogo aumentou em 8 pontos percentuais durante o último ano, com 55 por cento dos que responderam a uma pesquisa do Gallup divulgada nesta segunda-feira preferindo regras mais duras para as vendas.
O resultado ocorre apesar de a posse de armas permanecer algo comum em todo o país, com cerca de 43 por cento dos entrevistados dizendo ao Gallup que têm uma arma de fogo.
A pesquisa é divulgada menos de um mês depois de um ataque a tiros numa faculdade em Oregon ter deixado 10 mortos, incluindo o agressor.
No levantamento, o Gallup perguntou a 1.015 adultos, com 18 anos ou mais, de 50 Estados norte-americanos e do distrito de Columbia, se eles achavam que a venda de armas de fogo deveria ser mais estrita, menos estrita ou se deveria continuar como está agora.
Enquanto muitos Estados exigem que as lojas de armas chequem os antecedentes de compradores antes da venda, uma exceção na regra dispensa tal checagem para vendas de um cidadão para outro.
Os defensores do controle de armas dizem que checagens rigorosas do comprador reduzem a violência, incluindo o número de mulheres mortas em violência doméstica e o número de policiais que são alvejados em serviço. Grupos pró-armas afirmam que as checagens podem infringir o direito de ter e carregar armas.
(Reportagem de Suzannah Gonzales)