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Com "ajuda" da crise, ValeCard cresce 20% em 2015 e prevê manter ritmo ano que vem

Publicado 14.12.2015, 18:12
Com "ajuda" da crise, ValeCard cresce 20% em 2015 e prevê manter ritmo ano que vem
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Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A maior demanda corporativa por redução de custos está ajudando a empresa mineira de vales-benefício e gestão de frotas ValeCard a ter um aumento de cerca de 20 por cento da receita em 2015, algo que deve ser repetir no próximo ano, disse o presidente-executivo, José Geraldo Ortigosa.

Embora o crescimento deste ano seja menor do que os 32 por cento esperados inicialmente, a ValeCard conseguiu compensar o efeito negativo da recessão sobre os clientes com a chegada de mais empresas como clientes da companhia.

"A expectativa de redução de custos de até 15 por cento trouxe mais gente para nós", disse Ortigosa. "Foi o nosso melhor ano em novos clientes", agregou.

Criada em 1995 pelos empresários João Batista Rodrigues e Fabio Pajaro, a companhia é hoje a vice-líder nacional em vales-benefício, com cerca de 1,2 milhão de cartões ativos.

Em gestão de frotas, que inclui gestão e pagamento abastecimento, manutenção, telemetria (rastreamento) e documentação (motorista e veículo), a ValeCard afirma ser a terceira maior empresa do setor do país, com uma carteira de 430 mil veículos de 12 mil empresas no país.

Com a expansão deste ano, a companhia com sede em Uberlândia (MG) deve ter um faturamento bruto de 2,1 bilhões de reais em 2015.

A expectativa é de que as receitas subam para cima de 2,5 bilhões de reais em 2016, ano para o qual espera obter homologação do Banco Central, o que lhe permitirá consolidar a atuação como instituição financeira.

A empresa espera ampliar a oferta de serviços, como de antecipação de recebíveis, mas descarta a hipótese de entrar em mercados de cartões de débito e de crédito para enfrentar gigantes como a Cielo (SA:CIEL3) ou a Rede, do Itaú Unibanco (SA:ITUB4).

O setor de meios eletrônicos de pagamento vem experimentando maior concorrência e pode ter movimentos de consolidação no ano que vem, dado que a disputa por fatias de mercado deve pressionar empresas com menor escala. O cenário acontece em meio à desaceleração do setor que até recentemente vinha crescendo a ritmos superiores a 20 por cento ano.

"Mas com o tamanho que atingimos, acho difícil sermos alvo de aquisição; o mais provável é sermos consolidadores", disse o presidente da ValeCard.

A Abecs, entidade que representa o mercado doméstico de meios eletrônicos de pagamento, prevê um crescimento ao redor de 10 por cento do movimento do setor em 2015. A previsão anterior era de 10 a 12 por cento, já revisada ante a projeção do começo do ano, de 11 a 13 por cento.

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