Promoção de Black Friday! Economize muito no InvestingProGaranta até 60% de desconto

Obama visita área afetada por vazamento de petróleo no Golfo do México

Publicado 02.05.2010, 15:44
Atualizado 02.05.2010, 16:35

Teresa Bouza.

Washington, 2 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visita hoje o estado da Louisiana para ver de perto o impacto do vazamento de petróleo no Golfo do México, que ameaça se tornar a pior catástrofe ecológica na história do país.

Obama saiu da base aérea de Andrews, nos arredores de Washington, por volta das 11h locais (12h de Brasília) rumo à cidade de Nova Orleans (Louisiana).

O presidente viaja acompanhado do chefe de Gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel; seu principal assessor antiterrorista, John Brennan; a assessora em temas energéticos, Carol Browner; e o porta-voz da residência oficial, Robert Gibbs, entre outros.

Para os críticos, a Casa Branca não reagiu com rapidez suficiente ao vazamento iniciado após a explosão, no último dia 20, e o posterior afundamento de uma plataforma de petróleo no Golfo do México.

Não falta quem fale que o vazamento pode se transformar no "Katrina" de Obama, em referência ao furacão que devastou Nova Orleans em 2005 e que abalou a popularidade do então presidente George W. Bush por causa da lentidão oficial na resposta à tragédia.

Entretanto, a secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano, minimizou as críticas ao apontar que o Governo esteve alerta desde o primeiro momento.

"A resposta física no terreno aconteceu desde o primeiro dia como se fosse o caso de uma falha catastrófica", afirmou Napolitano hoje, ao dizer que o Governo americano está utilizando todos os recursos ao seu alcance para minimizar o impacto do vazamento.

As últimas estimativas indicam que o vazamento foi de aproximadamente 800 mil litros de petróleo diários, embora Lamar McKay, presidente da British Petroleum (BP) nos EUA, empresa concessionária da plataforma afundada, tenha declarado hoje que é impossível prever a magnitude do derramamento.

O executivo insistiu que uma falha técnica do mecanismo que deveria ter sido ativado para vedar o poço explica por que o petróleo continua fluindo livremente.

Braços robóticos trabalham no fundo do mar para tentar fechar o poço.

McKay adiantou que a gigantesca estrutura erguida pela companhia para conter o vazamento pode estar instalada no prazo de "seis a oito dias".

Tal estrutura é uma espécie de cúpula gigante que seria colocada sobre os pontos de vazamento. O petróleo se acumularia dentro da citada cúpula para ser bombeado para fora dela, evitando assim o vazamento no mar.

O secretário do Interior dos EUA, Ken Salazar, disse hoje em declarações à rede de televisão americana "NBC" que uma "solução definitiva" para o vazamento pode demorar três meses para ser obtida.

Essa solução implica na construção de um poço alternativo por meio do qual um líquido mais pesado que o petróleo seria injetado, impedindo a saída do combustível.

Até que isso aconteça, explicou Salazar, "muito petróleo pode continuar fluindo".

A Casa Branca, por sua vez, antecipou que não concederá novos contratos de explorações petrolíferas em águas profundas a menos que existam garantias suficientes para prevenir uma situação similar à atual.

Enquanto isso, o Governo dos EUA começou um processo de inspeção dos sistemas de vedação dos poços nas quase 30 mil plataformas instaladas no Golfo do México.

O vazamento aconteceu semanas depois de Obama ter dado sinal verde a novas explorações petrolíferas nas regiões central e sul do Atlântico e do Golfo do México. EFE

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.