Bruxelas, 7 set (EFE).- Os países da União Europeia (UE) acordaram seguir endurecendo sua pressão sobre o regime sírio de Bashar al Assad e estão estudando a possibilidade de proibir os investimentos no setor petroleiro do país, após terem imposto um embargo às importações.
Segundo fontes comunitárias, especialistas dos 27 países comunitários trabalham com essa e outras opções para seguir cortando vias de financiamento às autoridades e forçar o fim da repressão violenta dos protestos civis na Síria.
A decisão, que os Estados-membros seguirão discutindo nos próximos dias, se somaria ao embargo às importações de petróleo sírio que entrou em vigor no dia 3 de setembro.
A UE é o destino de 95% do petróleo sírio, por isso que a priori a medida deveria ter um impacto claro.
Para o bloco comunitário, no entanto, o petróleo procedente da Síria representa unicamente 1,5% do total de suas importações e só chega a seis Estados-membros (Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, França e Áustria).
No entanto, os ministros de Exteriores da União já deixaram claro o fim de semana passado em reunião informal na Polônia sua intenção de seguir aumentando as sanções contra Damasco.
A proibição de investir no setor petroleiro sírio poderia afetar várias companhias europeias, como a francesa Total e a holandesa Shell.
Síria produziu no ano passado uma média de 368 mil barris diários de petróleo. EFE