Por Nidal al-Mughrabi e Dan Williams
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Sete militantes palestinos foram mortos nesta segunda-feira quando Israel explodiu o que disse ser um túnel sendo cavado sob a fronteira da Faixa de Gaza.
O Hamas informou que Israel havia feito uma “tentativa fútil de sabotar esforços para reparar a unidade palestina”, em uma referência ao acordo de reconciliação que alcançou com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, anteriormente neste mês.
No entanto, nem Israel ou o Hamas pareciam querer buscar intensificação. Israel teve o cuidado de destacar que sua ação contra o túnel foi realizada em seu próprio lado da fronteira.
“As IDF (Forças de Defesa de Israel) não têm objetivo de agravar a situação, mas está preparada para uma variedade de cenários, disse o tenente-coronel Jonathan Conricus, um porta-voz militar israelense.
“A hipótese sendo trabalhada é que este não é o único túnel que organizações terroristas palestinas estão tentando cavar”.
O túnel estava sendo cavado da cidade de Gaza de Khan Younis pela fronteira, onde foi explodido, disse Conricus.
Uma fonte do grupo militante Jihad Islâmica informou que o chefe do braço armado da facção na Gaza central foi morto, ao lado de um associado sênior e outro atirador. O grupo prometeu vingança dizendo que “todas as opções estão abertas para resposta”.
O braço armado do Hamas informou que dois de seus atiradores foram mortos enquanto tentavam resgatar os homens da Jihad Islâmica que trabalhavam no túnel. Autoridades da saúde de Gaza disseram que nove pessoas ficaram feridas. O Hamas informou que irá vingar “o sangue dos mártires”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em comentários a legisladores de seu partido de direita Likud, disse que “tecnologia inovadora” auxiliou na descoberta do túnel, mas não deu detalhes.