CHICAGO (Reuters) - A morte de um homem negro pela polícia de Chicago levou a violentos confrontos no sábado e a mais protestos pacíficos neste domingo, o mais recente em uma série de assassinatos cometidos pela polícia norte-americana que provocaram protestos em todo o país.
Oficiais armados com cassetetes enfrentaram cerca de 150 manifestantes gritando "assassinos", com socos jogados dos dois lados, segundo várias contas de mídia e vídeos postados no Twitter.
Os manifestantes jogaram pedras, garrafas de água e urina e pularam em carros da polícia na noite de sábado perto da cena do crime, disse o porta-voz da polícia de Chicago, Anthony Guglielmi.
Três ou quatro policiais sofreram ferimentos leves e uma viatura foi danificada, e pelo menos quatro manifestantes foram presos, disseram autoridades.
"Toda a situação foi difícil para todos os envolvidos", disse ele neste domingo.
Harith Augustus, um homem negro de 37 anos de Chicago, foi identificado como sendo a pessoa fatalmente baleada, disseram autoridades do Condado de Cook.
Câmeras usadas pela polícia e em postes telefônicos capturaram o incidente e mostraram que o homem estava armado com o que parecia ser uma arma de mão, disse Guglielmi.
Uma revólver e duas munições que acredita-se serem de Augustus foram recuperadas do local, informou a polícia.