Nova York, 20 dez (EFE).- O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em janeiro fechou nesta terça-feira em alta de 3,55%, cotado a US$ 97,22 por barril, influenciado pela baixa do dólar e pela divulgação de dados econômicos melhores que as estimativas nos Estados Unidos, além de boas notícias da Europa.
Ao término do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do WTI subiram US$ 3,34 em relação ao preço de fechamento de segunda-feira.
A cotação do petróleo, que avançou pelo segundo dia consecutivo, foi pressionada para cima alta após o anúncio de que a construção civil nos EUA aumentou 9,3% em novembro e chegou a uma taxa anualizada de 685 mil unidades, a mais alta desde abril de 2010, segundo números do Departamento de Comércio.
O crescimento vigoroso das obras de construção em casas e prédios residenciais reflete a melhora no mercado imobiliário por aluguel após a recessão do país.
Na Europa, a confiança dos empresários alemães na economia de seu país melhorou em dezembro pelo segundo mês consecutivo, segundo a pesquisa mensal do Instituto de Estudos Econômicos (Ifo).
A alta do barril do Texas também teve a ver com a desvalorização do dólar em relação a outras importantes moedas. A baixa do dólar costuma pressionar para cima os preços do petróleo e de outras matérias-primas, que, por serem negociadas na moeda americana, ficam relativamente mais baratas.
Os contratos de gasolina com vencimento em janeiro subiram US$ 0,09 e ficaram em US$ 2,57 por galão (3,78 litros), enquanto os de gasóleo para calefação para entrega no mesmo mês fecharam em alta de US$ 0,06, negociados a US$ 2,84 por galão.
Já os contratos de gás natural com vencimento em janeiro avançaram US$ 0,03 e terminaram o pregão valendo US$ 3,12 por galão. EFE