Nova York, 1 dez (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do
Texas (WTI, leve) subiu 1,41% hoje e fechou a US$ 78,37 em Nova
York, em um dia marcado pela divulgação de dados positivos sobre a
evolução do setor manufatureiro e imobiliário nos Estados Unidos.
Ao final do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX), os
contratos do WTI para entrega em janeiro subiam US$ 1,09 por barril
em relação ao preço anterior e seguiram com a tendência de alta com
a qual iniciaram a semana, após a queda que sofreram na sexta-feira.
O barril de petróleo (159 litros) subiu 0,36% durante novembro.
Os contratos de gasolina e de gasóleo para entrega em janeiro, de
referência a partir de hoje, subiram US$ 0,03 nos dois casos e
fecharam a US$ 2,04 e US$ 2,07 por galão (3,78 litros),
respectivamente.
O gás natural também para entrega em janeiro caiu US$ 0,08 em
comparação ao valor da segunda-feira e fechou a US$ 4,76 por cada
mil pés cúbicos.
Os operadores reagiram com otimismo a dados econômicos favoráveis
que mostraram hoje uma evolução positiva do setor manufatureiro e
imobiliário nos Estados Unidos, e depois de diminuir a inquietação
sobre a dívida da Dubai World.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, em inglês) anunciou
que a atividade no setor manufatureiro dos Estados Unidos avançou em
novembro pelo quarto mês consecutivo, enquanto o Departamento de
Comércio informou que a despesa em construção não variou em outubro,
frente à queda prevista.
Também se soube hoje que as vendas pendentes de casas - nas quais
foi assinado um acordo, mas não se completou a transação - subiram
3,7% em outubro, apesar de que os analistas tinham previsto uma
queda.
Dados positivos como esses sobre a atividade econômica nos
Estados Unidos, o maior consumidor energético do mundo, costumam
indicar que haverá uma maior demanda de petróleo e de combustíveis
e, por conseguinte, seus preços tendem a subir.
Além disso, o dólar caiu hoje frente a várias divisas, como o
euro, algo que favorece o aumento de transações de petróleo e de
outras matérias-primas que são negociadas na moeda americana. EFE