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Brasil pode puxar América Latina para "maior pragmatismo", diz Oppenheimer

Publicado 19.10.2009, 15:32

Madri, 19 out (EFE).- O analista Andrés Oppenheimer considera que existe uma boa oportunidade de que o Brasil, como fez a China na Ásia, "arraste o resto da América Latina" rumo a um maior pragmatismo, uma maior desideologização e uma maior consciência de que não há progresso sem estabilidade.

"O progresso do Brasil vai arrastar o resto da América Latina, porque cada vez mais presidentes e mais povos vão dizer a si mesmos que, se o Brasil está progredindo sem mudar tudo a cada Governo, devem estar fazendo certo", disse hoje Oppenheimer à Agência Efe em Madri, onde apresentará seu livro "Los estados desunidos de las Américas".

Para o analista, editor para a América Latina e colunista do jornal "The Miami Herald", dois dos maiores desafios da região são romper sua "obsessão com o passado" e sua "cegueira periférica", que a faz viver, segundo ele, olhando para próprio umbigo em vez de enxergar o que o resto do mundo faz.

"Comparando a Ásia com a América Latina, sempre digo que enquanto os asiáticos são guiados pelo pragmatismo e são obsessivos com o futuro, os latino-americanos são guiados pela ideologia e são obsessivos com o passado", afirmou.

Algo que, para Oppenheimer, convida ao otimismo é que, "pela primeira vez em muito tempo", se vê na América Latina "mudanças políticas com estabilidade econômica",

O analista citou os casos de Chile, Brasil, Uruguai e Peru, sendo que destacou deste último país sua evolução nos últimos anos e suas possibilidades de futuro.

"Se o Peru sobreviver a uma eleição a mais sem cair no populismo, vai se transformar em um país sério, estável. Vai ser o novo Chile latino-americano", opinou.

Co-vencedor do Prêmio Pulitzer de 1987 com a equipe do "The Miami Herald" que descobriu o escândalo Irã-Contras, Oppenheimer disse também que a chegada de Barack Obama à Casa Branca não representou até agora "uma nova política dos Estados Unidos para a América Latina".

Para o analista, isto se deve ao fato de que Obama não tem uma equipe para a América Latina, porque os republicanos estão a bloqueando no Congresso americano, mas também porque não foi uma prioridade para ele.

Segundo Oppenheimer, o "grande teste" de Obama ocorrerá no ano que vem, para quando o presidente americano anunciou que apresentará sua reforma migratória.

"Eu acho que o Governo de Obama é promissor para a América Latina, mas, até o momento, não deixa de ser uma promessa", ressaltou. EFE

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