Pequim, 9 set (EFE).- A ascensão dos países do Bric (Brasil,
Rússia, Índia e China) foi destaque do Relatório de Competitividade
Global 2010-2011, apresentado nesta quinta-feira, em Pequim, pelo
Fórum Econômico Mundial (FEM), que coloca a Suíça como o país mais
competitivo entre os 139 que foram analisados.
A brasileira, atualmente, é a 58ª economia na lista das mais
competitivas do Mundo, enquanto a China é a 27ª, a Índia a 51ª e a
Rússia é a 63ª.
"A China é, de longe, a economia mais competitiva dos Bric",
disse Robert Greenhill, diretor-gerente do Fórum Econômico Mundial,
que destacou as grandes dimensões do mercado chinês, mas apontou que
o setor financeiro foi importante para a evolução.
"As economias mais fortes não são as mais competitivas na
atualidade. As economias mais competitivas são de distintas partes
do mundo, e isso é muito positivo", explicou Greenhill.
Depois da Suíça, vêm Suécia e Cingapura, que ocupam a segunda e a
terceira posição, enquanto os Estados Unidos caíram do segundo lugar
(na lista de 2009-2010) para o quarto.
O estudo, redigido por um grupo de sete economistas coordenados
pelo espanhol Xavier Sala-i-Martin, da Universidade de Columbia
(EUA), mede em uma escala de 0 a 7 o Índice de Competitividade
Global (IGC) através de mais de 13.500 amostragens.
A pontuação dos dez primeiros, pela ordem, é a seguinte: Suíça
(5,63), Suécia (5,56), Cingapura (5,48), Estados Unidos (5,43),
Alemanha (5,39), Japão (5,37), Finlândia (5,37), Holanda (5,33),
Dinamarca (5,32) e Canadá (5,30).
O Chile lidera a competitividade na América Latina, na 30ª
posição (a mesma do relatório anterior), com 4,69 pontos, contra
4,28 do Brasil.
O Catar, na 17ª posição, e a África do Sul (55ª), são os líderes
de suas respectivas áreas geográficas, o Oriente Médio e a África.
O relatório avalia 12 índices de competitividade econômica. Estão
incluídos, entre outras, infraestruturas, ambiente de negócios,
eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado
financeiro, saúde e educação primária, inovação e tamanho absoluto
do mercado. EFE