Roma, 19 abr (EFE).- O Tribunal Nacional Antidoping do Comitê Olímpico Italiano puniu com 12 anos de suspensão o ciclista Riccardo Riccò, acusado de ter realizado uma autotransfusão de sangue, procedimento proibido pelas entidades de controle antidopagem.
A decisão corroborou pedido da promotoria italiana contra Riccò, formulado em outubro do ano passado. Inicialmente, o ciclista havia sido suspenso preventivamente por três meses.
A punição acontece após o italiano ter admitido a autotransfusão de sangue ao dar entrada em um hospital de Modena, no norte da Itália, com febre alta e insuficiência renal, em fevereiro do ano passado.
O médico que o atendeu afirmou que Riccò admitiu ter utilizado no procedimento sangue conservado em um frigorífico durante 25 dias. O atleta negou a autotransfusão durante meses, até reconhecer que recebeu uma "solução de ferro" sanguínea, segundo ele, por prescrição médica.
Esta não foi a primeira vez que Riccò esteve seu nome envolvido em caso de doping. Em 2008 ele foi punido em 20 meses de suspensão pelo uso de CERA (eritropoietina de efeito prolongado), durante o Tour da France, em que havia ganhado duas etapas. EFE