Nova York, 29 dez (EFE).- A confiança dos consumidores dos
Estados Unidos na evolução da economia do país subiu em dezembro na
comparação com o mês anterior, mas continua abaixo dos níveis de
agosto e setembro, informou hoje o The Conference Board, organização
privada de análise econômica.
O índice mensal calculado pelo Conference Board subiu de 50,6
pontos em novembro para 52,9 pontos neste mês - a previsão dos
economistas era que chegasse a 53 pontos.
O subíndice relativo às condições atuais da economia caiu para
18,8 pontos em dezembro. Em novembro, ele ficou em 21,2 pontos.
Já o subíndice que reflete as expectativas dos consumidores
quanto à evolução da economia para daqui a seis meses subiu de 70,3
pontos no mês passado para 75,6 em dezembro.
A diretora do centro de pesquisas sobre o consumidor do
Conference Board, Lynn Franco, ressaltou em comunicado de imprensa
que esse último subíndice chegou em dezembro ao nível mais alto em
dois anos, enquanto que o correspondente à situação presente da
economia permanece no patamar mais baixo desde fevereiro de 1983.
Franco também destacou que, no relativo à evolução de sua renda,
os consumidores "se mantêm pessimistas quanto a suas perspectivas no
curto prazo e isso provavelmente continuará desempenhando um
papel-chave em suas decisões de despesas no início de 2010".
Um total de 46,6% dos entrevistados considera que as condições
atuais para negócios são "ruins", mais do que os 44,5% que tinham
essa impressão em novembro. Já 48,6% dos consultados afirmam que é
"difícil" conseguir trabalho, número abaixo dos 49,2% que tiveram
tal opinião no mês passado.
Para os próximos seis meses, 21,3% consideram que a situação
econômica vai melhorar, contra 19,7% em novembro. Além disso,
aumentou de 15,8% no mês passado para 16,2% em dezembro a proporção
de consultados que espera um aumento na oferta de emprego nos
próximos meses.
A percentagem de entrevistados que espera um crescimento em sua
renda caiu de 10,9% em novembro para 10,3% em dezembro.
O Conference Board baseia sua análise nas respostas recolhidas de
uma amostra de cinco mil famílias americanas. O último dia de
consultas foi 21 de dezembro. EFE