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Dólar cai 2,3% e real lidera desempenho no mundo com exterior positivo e ata do Copom

Publicado 23.06.2020, 17:06
© Reuters. (Blank Headline Received)

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caiu mais de 2% ante o real nesta terça-feira, fechando na mínima em mais de uma semana, em movimento que capturou novo dia de apetite por risco no mundo após dados de atividade melhores que o esperado no exterior e declarações favoráveis ao acordo comercial EUA-China.

O dólar à vista cedeu 2,26%, a 5,1531 reais na venda. É a maior queda percentual diária desde 8 de junho (-2,66%) e o menor patamar desde 15 de junho (5,1421 reais).

A cotação oscilou nesta terça entre baixas de 2,60%, a 5,1350 reais, e de 0,84%, para 5,2279 reais.

Na B3, o dólar futuro recuava 1,79%, a 5,1605 reais, às 17h07.

No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes cedia 0,2%, enquanto o euro e moedas como dólar australiano, peso mexicano e rand sul-africano se valorizavam na esteira do clima favorável a ativos mais arriscados.

Dados preliminares de atividade nos EUA e na Europa mostraram quedas menos intensas em junho, reforçando esperanças de que as principais economias possam se recuperar antes que o previsto do tombo causado pelos bloqueios decorrentes da crise de saúde do Covid-19.

Além disso, o mercado se apegou a tentativas de autoridades dos EUA de "apagar o incêndio" causado na véspera pelo assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, o qual disse que o pacto comercial entre EUA e China estaria "acabado".

Ainda na segunda-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o acordo estava "totalmente intacto". O diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, repetiu as palavras de Trump. E o próprio Navarro voltou atrás em suas declarações e disse que seus comentários foram interpretados "extremamente fora de contexto".

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No plano local, analistas chamam atenção para os movimentos nos mercados de câmbio e ações. Enquanto o dólar teve forte queda nesta terça, o Ibovespa não chegou a anular na sessão as perdas da véspera, quando o dólar também caiu.

"Uma das alocações que mais 'andou' esse mês foi o Comprado em Ibovespa e Comprado em Dólar. Estamos vendo alguma 'realização de lucros' destas posições nos últimos dois dias", disse Dan Kawa, sócio da TAG Investimentos.

O Ibovespa subiu 0,7% nesta terça, segundo dados preliminares, após cair 1,28% na segunda, dia em que o dólar recuou 0,86%.

O real liderou com folga os ganhos entre as principais moedas nesta sessão. Analistas também atribuíram a força "extra" à sinalização mais cautelosa do Banco Central sobre novos cortes de juros, conforme ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada na manhã desta terça-feira.

No documento, o BC apontou que o país já estaria próximo do limite efetivo mínimo para a taxa básica de juros Selic, a partir do qual novos cortes seriam contraproducentes.

A Selic foi reduzida na semana passada a nova mínima recorde de 2,25% ao ano, e alguns no mercado veem taxa de juros ao fim de 2020 em 2% ou até menos. Quanto menor esse patamar, menor o retorno pago pelo Brasil em títulos de renda fixa, o que desestimula aplicação na renda fixa doméstica, já que outros emergentes têm juros mais altos e medidas mais baixas de risco.

Mas o Goldman Sachs acredita que um corte adicional da Selic em agosto ainda é provável, sem prejudicar em demasia o câmbio.

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Para Alberto Ramos, diretor de pesquisas econômicas para a América Latina do banco privado, previsões de inflação para 2021 "muito confortáveis" e núcleos de inflação rodando abaixo de níveis compatíveis com cumprimento da meta sugerem que novo corte é mais provável do que não, "barrando mais elevações no prêmio de risco fiscal e/ou uma performance significativamente mais fraca para o real", disse Ramos em nota.

Últimos comentários

Bolsa cai ,realização de lucro. Bolsa sobe, realização de lucro. Em resumo, entre na bolsa, vice só ganha. Tem artigos que são péssimos.
Quanto mais alto o dólar, melhor. O Brasil possui a sexta maior população mundial, é um mercado importante para o comércio mundial devido ao seu consumo. Vejamos, se eu sou um grande produtor de produtos com valor agregado (celulares, computadores, componentes eletrônicos, produtos de alta tecnologia e etc) e o cambio torna os produtos muito caro para que estes produtos sejam comercializados para a sexta maior população mundial, o que eu deveria fazer? Abandonar o mercado brasileiro ou trazer a produção para o país e, além de tornar viável a comercialização local, gerar empregos, distribuir renda e trazer conhecimento tecnológico para o Brasil?
exatamente , seu raciocionio esta corretissimo . Se o dolar estiver mais desvalorizado e torna viavel a producao de bens no Brasil , vide que pri cipalmente no periodo pos real - onde a moeda americano sempre esteve sobrevalorizada - o estrago feito na nossa i dustria de bens manufaturados .
Desejo que o dolar chegue a R$ 9,00 reais para voces dois.
Não
Cuidado! As opiniões dos analistas mudam como o aspecto das nuvens. Sempre que se olha pra cima, tem uma forma diferente.
Eu que não empresto meu dinheiro para o governo à taxa selic de 2,25%, que calcula o risco desta operação "o chapeleiro louco de Alice no país das maravilhas". Cuidado, tem distorções demais no mercado, precificação sem balanço, e demais absurdos do dia a dia, acautelem-se.
a economia parece a dança das cadeiras sobe desce sobe desce sobe desce especulação especulação
Vamos silsil!
Pois é, eu também penso assim, mas nosso querido presidente é muito trapalhão, ele precisa ficar a bunda na cadeira e governar, ele tem a faca e o queijo na mão.
O Brasil está no top com Presidente Bolsonaro e Guedes, Se os comunistas não atrapalhasse o presidente, nosso país poderia se destacar entres os mercados mundiais, mas estão fazendo de tudo para atrapalhar o presidente.
Tá perguntando como se essa ideologia fosse boa.
Lucas Nardo
isso aí Mirella! confir no mito! compre ações! fique vendida em dólar! vai lá! dou todo apoio!
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