Investing.com - O dólar canadense avançou frente ao americano nesta segunda, mas o avanço foi freado com a redução dos preços do petróleo e com as incertezas relacionadas às proibições de viagem implantadas pelo Presidente Donald Trump nos EUA.
O par USD/CAD recuou 0,13%, a 1,3136, não muito distante da mínima intradia de 1,3118.
O dólar americano continuou caindo depois que Trump assinou um decreto presidencial na última sexta que proibiu a imigração de sete países de maioria muçulmana, o que despertou dúvidas acerca do impacto desestabilizador das políticas protecionistas da nova administração.
A ordem apresentou desafios jurídicos, sofreu críticas internacionais, incitou protestos em vários lugares e causou confusão nos aeroportos.
A confiança no dólar também foi afetada pelos dados da sexta-feira que mostraram uma grande diminuição do ritmo de crescimento dos EUA no quarto trimestre, o que deu início a especulações de que o Federal Reserve vai evitar aumentar as taxas de juros a um ritmo muito acelerado.
O Fed, que fará sua próxima reunião de política nesta quarta, não deve aumentar as taxas de juros, mas os investidores estão ansiosos para ouvir a opinião dos representantes sobre o panorama econômico e sobre o futuro das taxas de juros.
Dados nesta segunda mostraram que os gastos do consumidor registraram um crescimento sólido em dezembro, subindo 0,5% após um avanço de 0,2% em novembro.
A renda pessoal cresceu 0,3% no mês passado, após crescer 0,1% em novembro.
Um outro relatório mostrou que as vendas de imóveis pendentes nos EUA aumentaram em 1,6% em dezembro, frente a previsões de aumento de 1,1%.
Enquanto isso, os preços do petróleo, um grande produto de exportação do Canadá, continuaram caindo após um relatório mostrar um aumento do número de plataformas ativas nos EUA na semana passada, aumentando as preocupações quanto ao excesso de oferta em um momento em que os grandes produtores fecharam um acordo de redução da produção para reequilibrar o mercado.
Dados da Baker Hughes mostraram que as perfuradoras dos EUA adicionaram 15 novas plataformas na semana passada, chegando ao maior número desde novembro de 2015.