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Dólar fecha em alta pelo 3º dia e vai a R$5,2424 com exterior

Publicado 15.04.2020, 17:09
© Reuters. Casa de câmbio em São Paulo (SP)
USD/TRY
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Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira, seguindo o movimento externo, onde a demanda por segurança fortalecia a moeda norte-americana de maneira generalizada após dados bastante negativos nos Estados Unidos.

O mercado buscou refúgio no dólar depois de números mostrarem quedas históricas em medidas de atividade econômica nos EUA em março e abril, o que ampara visões de analistas de que a maior economia do mundo já está em profunda recessão que deve arrastar o mundo junto.

Embora seja a moeda do país onde foram registrados os dados negativos, o dólar é a divisa mais líquida do mundo e mantém status de porto seguro devido à sua ampla capilaridade no comércio global e à força da economia dos EUA.

O dólar se apreciava ante 32 de uma lista de 34 pares. O índice do dólar contra seis moedas subia 0,75%. Frente a moedas emergentes como peso mexicano, lira turca, rand sul-africano, o dólar subia entre 1,4% e 2,8%.

Aqui, a moeda se apreciou 1,00%, a 5,2424 reais na venda. Em três sessões seguidas de ganhos, a cotação acumula alta de 2,98%.

Na B3, o dólar futuro tinha alta de 1,58%, a 5,2490 reais, nesta quarta.

Fabrizio Velloni, chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, chamou atenção para a queda das commodities como fator a pesar sobre o real e o bloco emergente de forma comum.

O índice CRB de matérias-primas caía 1,9% no fim da tarde.

Além disso, questões fiscais têm voltado a pesar sobre os ativos brasileiros. Nesse contexto, o Credit Suisse lembrou que algumas moedas de países com contas públicas menos pressionadas, como Rússia, têm sofrido menos que outras em situação oposta.

© Reuters. Casa de câmbio em São Paulo (SP)

"Até agora, os mercados recompensaram moedas apoiadas por bancos centrais que atuam com capacidade de estímulo abundante, onde havia credibilidade fiscal e monetária subjacente suficiente antes da crise de Covid-19", disseram estrategistas do banco, excluindo da lista real, rand sul-africano e rupia indonésia, por exemplo.

Mas, dada a magnitude da desvalorização do real ante o dólar neste ano, de mais de 23%, alguns analistas veem maior espaço para recuperação da divisa doméstica.

Em pesquisa recente, o Bank of America disse que 47% dos gestores consultados esperam que o real tenha desempenho superior a seus pares na América Latina nos próximos seis meses, alta em relação aos 37% da sondagem anterior. Uma porcentagem de 76% dos respondentes vê o dólar abaixo de 5,00 reais até o fim do ano, com a maioria apostando num intervalo entre 4,80 reais e 5,00 reais.

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