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Dólar recua frente ao real com temor menor sobre bancos e expectativa por arcabouço fiscal

Publicado 27.03.2023, 09:16
© Reuters. Notas de dólares
02/08/2011
REUTERS/Yuriko Nakao
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar caía frente ao real nesta segunda-feira, refletindo a moderação dos temores globais sobre o setor bancário, enquanto, na cena local, o clima era de expectativa pelo novo arcabouço fiscal e pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central.

Por volta das 10h14 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,37%, a 5,2329 reais na venda.

Depois que os colapsos de bancos norte-americanos de médio porte e do Credit Suisse (SIX:CSGN) abalaram o sentimento internacional, um acordo de compra de depósitos e empréstimos do Silicon Valley Bank pelo First Citizens ajudou a aliviar o nervosismo em torno do estresse no setor bancário nesta segunda-feira.

"A tensão elevada em torno dos bancos europeus conduziu uma rápida recuperação do dólar; agora, os mercados reavaliam os riscos em ambos os lados do Atlântico e isso deve continuar a conduzir as negociações do câmbio nesta semana", disse Eduardo Moutinho, analista de mercado da Ebury.

No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de pares fortes rondava a estabilidade.

Já no Brasil, investidores reagiam bem à possibilidade de que o anúncio do novo arcabouço fiscal seja adiantado após o adiamento da viagem à China do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na sexta-feira que a área técnica do governo já concluiu a proposta e agora serão elucidados questionamentos feitos por Lula, que dará a palavra final sobre a nova âncora para as contas públicas.

"Por aqui, além de qualquer novidade em torno do novo arcabouço fiscal, nossos olhos são atraídos para a divulgação da ata do Copom na terça-feira, em que o comitê fornecerá mais informações sobre a avaliação de riscos e sua projeção para o início de cortes de juros após grande pressão política sobre o tema", disse Moutinho.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve a Selic em 13,75% ao ano e não deu indícios de planejar cortá-la em breve, ao contrário do esperado pelo governo e por parte dos mercados. Pelo contrário, o comunicado divulgado ao fim da reunião reafirmou que o colegiado poderá retomar as altas na Selic se necessário para reduzir a inflação.

Na última sessão, a moeda norte-americana spot teve queda de 0,75%, a 5,2503 reais na venda.

(Edição de Eduardo Simões e Pedro Fonseca)

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