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Dólar recua no pós-Copom, mas não consegue se firmar abaixo de R$ 5,00

Publicado 03.02.2023, 05:10
Atualizado 03.02.2023, 05:10
© Reuters Dólar recua no pós-Copom, mas não consegue se firmar abaixo de R$ 5,00

Após furar o piso de R$ 5,00 pela manhã desta quinta, 2, e descer até R$ 4,9408 (-2,36%) na mínima, o dólar reduziu bastante o ritmo de queda ao longo da tarde e encerrou a sessão desta quinta-feira, 2, em baixa de 0,30%, cotado a R$ 5,0454, perto da máxima da sessão (R$ 5,0509). Principal termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para março apresentou giro expressivo, movimentando mais de US$ 16 bilhões. Isso sugere que pode ter havido desmonte relevante de posições defensivas, em especial na primeira etapa de negócios.

Operadores atribuíram a perda de fôlego do real a movimentos de ajuste e realização de lucros intraday, estimulados pela aceleração dos ganhos da moeda americana ao longo da tarde, em especial na comparação com o euro e a libra esterlina. Houve também algum ruído político, com nova crítica do presidente Lula ao teto de gastos, o que não constitui novidade, mas reforça a desconfiança com a política fiscal.

Lá fora, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje elevação dos juros em 50 pontos-base e acenou com nova alta de igual magnitude em março, mas, segundo analistas, abriu a porta para uma pausa no processo de aperto em seguida. As divisas emergentes, que surfaram ontem a decisão do Federal Reserve, ensaiaram subir pela manhã, mas acabaram em baixa com o tombo das commodities. As exceções foram o peso chileno e o real, além da lira turca.

Ontem, o Banco Central dos EUA, como esperado, desacelerou o ritmo de alta de juros ao anunciar elevação dos Fed Funds em 25 pontos-base, para a faixa entre 4,50% e 4,75%. Fala do chairman Jerome Powell sobre sinais de desinflação na economia americana estimularam apostas de que o aperto monetário não vai tão longe. Mais: levaram a chance de corte de juros ainda neste ano a superar 60%, segundo monitoramento do CME Group.

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O ponto central que fez a moeda brasileira se destacar entre pares hoje foi a perspectiva de manutenção de um diferencial de juros interno e externo em níveis elevados, após o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizar que pode manter a taxa Selic congelada em 13,75% por mais tempo. No que foi interpretado como recado duro ao governo Lula, que recentemente teceu críticas a atuação do BC, o colegiado dedicou um parágrafo de seu comunicado para salientar que a "incerteza no campo fiscal" eleva "o custo de desinflação". Em um cenário alternativo, em que a Selic segue inalterada no chamado horizonte relevante da política monetária (que abrange 2024), o IPCA caminharia para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

"O BC foi enfático ao mostrar preocupação com a questão fiscal. A Selic pode ficar em 13,75% por tempo prolongado e isso levou a queda do dólar aqui, porque garante taxa de juros mais atrativa", afirma a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, ressaltando que é cedo para falar em tendência mais forte de apreciação do real, uma vez que ainda há muito "ruído político" e dúvidas sobre a política fiscal.

"O BC desta vez foi bastante duro na comunicação e mostrou que parte fiscal precisa colaborar para que comece a cortar juros ainda em 2023. E juros mais altos levam o real a se valorizar", afirma o economista-chefe de RPS Capital, Victor Candido, observando que houve também o "vento positivo" vindo de fora com a postura mais amena do Fed.

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Em mensagem presidencial no início do ano legislativo, o presidente Lula voltou a criticar o teto de gastos e afirmou que o governo vai "construir um novo regime fiscal para o Brasil", com regras que "assegurem previsibilidade e credibilidade". Ele disse que a proposta será submetida ao Congresso "ainda no primeiro semestre".

Últimos comentários

queda do dólar tem nome e causa; 🇧🇷🇧🇷 Presidente Lula, a LENDA 🇧🇷🇧🇷
Nova ordem mudial está afetando tudo
pra quem governou 2x ja sabe que bc independente nao ta fazendo nenhum efeito. no governo dele dolar estava 1.60 2.00...
Jesus Cristo...kkkk Em qual Brasil você estava? em 2003 a referência do Dólar era acima de 7×1 já em 2011 foi a menor baixa do dólar cotado a R$ 3,45 ...kkkk O que podemos ver é depois de 2011 o DOLAR SUBIU SEM PARAR...! tomar que você não seja professor...kkkk
BC dando as cartas e sem blefe.
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