O mercado de câmbio amplia a demanda defensiva e o dólar bateu nova máxima, a R$ 5,0235 (alta de 1,01%) no mercado à vista, há pouco. O sócio-gestor, Sérgio Machado, da Trópico SF2 Investimentos, afirma que a retomada do patamar de R$ 5,00 responde à cautela política, com denúncias de irregularidades na compra de vacinas pelo governo Bolsonaro e ainda mal-estar com a reforma do Imposto de Renda, porque não se sabe o que vai ficar no texto final, e ainda preocupações com a inflação alta em meio à crise hídrica e previsões de aumentos da bandeira tarifária vermelha 2 nos próximos meses.
Para Machado, o mercado também parece estar de "ressaca" com o bom humor sobre Brasil em junho, quando o dólar acumulou queda de mais de 4% ante o real.
O gestor observa que o real e o rand sul africano hoje tem o pior desempenho ante seus pares emergentes.
Às 11h38, o dólar à vista desacelerava a R$ 5,0190 (+0,92%). O dólar para agosto subia 0,95%, a R$ 5,0335, após máxima a R$ 5,0385 (+1,05%).
No mercado de moedas emergentes, no mesmo horário, o dólar subia 1,02% ante o real, +0,67% ante peso mexicano, +0,18% ante rublo e +1,08% ante rand sul africano.