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Em evento no Rio, espanhois apostam na força do mercado brasileiro

Publicado 27.05.2010, 23:17

Rio de Janeiro, 27 mai (EFE).- As empresas espanholas consideram que o mercado brasileiro, fortalecido pela redução da pobreza e a consolidação de uma majoritária classe média, justifica qualquer investimento, segundo os executivos que participaram nesta quinta, no Rio, do Fórum Brasil-União Europeia (UE).

Representantes de entidades e empresas espanholas como OHL, Repsol e Endesa, com grandes investimentos no Brasil, disseram que foi o crescente mercado interno do país que lhe permitiu superar rapidamente a crise mundial e ter perspectivas de crescimento este ano de até 6%.

A Espanha é o maior investidor estrangeiro no Brasil depois dos Estados Unidos e um dos principais defensores de um acordo de livre-comércio entre a UE e o Mercosul, bloco que os brasileiros compartilham com Argentina, Paraguai e Uruguai.

"É este consolidado mercado doméstico que reduz as possibilidades de um recuo por crises locais ou internacionais", afirmou o ex-ministro da Fazenda Carlos Solchaga, presidente da Fundação Euroamérica, principal organizadora do fórum. O evento reúne entre quinta e sexta no Rio de Janeiro cerca de 50 empresários de Brasil e europeia.

Segundo números citados pelo presidente de geração da subsidiária de Endesa no Brasil, Guilherme Lencastre, a classe média do país já supera 90 milhões de pessoas, após ter se expandido nos últimos anos de 34% da população para 46%.

O presidente do grupo construtor espanhol OHL, Juan-Miguel Villar Mir, assegurou que sua firma se transformou em uma empresa brasileira.

"A OHL era espanhola. Hoje é espanhola na Espanha e brasileira no Brasil", disse o executivo ao lembrar que a empresa já cota na Bolsa de Valores de São Paulo e tem 4.400 empregados no país, quase todos brasileiros.

O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que participou da abertura do fórum, assegurou que a política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de promover um crescimento com distribuição de riqueza e inclusão social permitiu ao país superar seus principais problemas e reduzir suas vulnerabilidades.

O diretor-geral para a América do Norte e Brasil da companhia petrolífera Repsol YPF, Ramón Hernán, assegurou que, como o Brasil produz 2,03 milhões de barris diários da commodity, grande parte da produção das novas reservas será excedente e poderá ser colocada livremente no mercado mundial.

"A descoberta de uma nova província petrolífera vai permitir ao Brasil pelo menos duplicar e talvez triplicar as atuais reservas (12 bilhões de barris) e o país passará a estar entre os dez maiores produtores", disse. EFE

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