Investing.com – O euro caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, reduzindo alguns dos ganhos da semana, uma vez que os investidores venderam a moeda para garantir os ganhos, após ela ter se recuperado e atingido uma alta de duas semanas, ao mesmo tempo em que as negociações sobre a reestruturação da dívida da Grécia continuaram, pelo terceiro dia.
O euro encontrou apoio no início da semana na medida em que os bem-sucedidos leilões de dívida pública da Espanha e França diminuíram as preocupações com relação ao aumento dos custos de empréstimos para os países da zona do euro, após a Standard & Poor’s ter rebaixado a classificação de alguns países, na primeira quinzena do mês.
A Espanha vendeu € 6,61 bilhões em títulos de médio e longo prazo, com rendimentos bem mais baixos, superando a meta máxima de € 4,5 bilhões definida para o leilão, enquanto a França, por sua vez, leiloou € 7,97 bilhões em títulos de médio e longo prazo.
O euro também foi impulsionado após o Fundo Monetário Internacional ter dito que desejava aumentar sua capacidade de crédito em até € 500 bilhões, após ter identificado uma necessidade potencial de US$ 1 trilhão nos próximos anos.
Na sexta-feira, as autoridades gregas informaram que estavam quase chegando a um acordo com os bancos credores em um acordo de reestruturação da dívida, que visa excluir € 100 bilhões do total da dívida do país, que soma € 360 bilhões, e garantir uma outra parcela da ajuda internacional.
Enquanto isso, a libra esterlina se recuperou e atingiu uma alta de duas semanas frente ao dólar na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que as vendas no varejo do Reino Unido apresentaram forte recuperação em dezembro, crescendo 0,6%, após uma queda de 0,5% em novembro, em virtude da redução de preços aplicada pelos varejistas com o objetivo de atrair compradores de Natal.
O sentimento do mercado também melhorou com impulso dado por uma série de dados econômicos norte-americanos, que se apresentaram amplamente melhores que o esperado.
Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA a quantidade de pessoas que entrou com pedido de auxílio-desemprego, na semana que terminou em 13 de janeiro, caiu inesperadamente, recuando para o nível mais baixo em quase quatro anos.
A quantidade de indivíduos que fez pedido inicial de auxílio-desemprego caiu para 352.000, de 402.000 na semana anterior, superando as expectativas de uma queda para 385.000.
No início da semana, dados oficiais mostraram que, em janeiro, a atividade manufatureira na região de Nova York apresentou expansão no ritmo mais rápido dos últimos nove meses.
Outros relatórios mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA ficou estável em dezembro, enquanto mercado imobiliário norte-americano começou a cair 4,1%, no mês passado, para uma taxa anual de 657.000.
Na próxima semana, os investidores estarão de olho nos progressos da zona euro: ministros das Finanças do bloco do euro se reunindo em Bruxelas, na segunda-feira, e probabilidade de o acordo de reestruturação da dívida grega ser prioridade na agenda.
Os mercados também acompanharão de perto o resultado da reunião de definição de política da Reserva Federal Americana (FED), bem como os dados preliminares de sexta-feira sobre o produto interno bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 23 janeiro
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um dos principais indicadores de inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No final da segunda-feira, o Canadá deve publicar o seu índice de principais indicadores econômicos, que é projetado para prever a direção da economia nos próximos meses.
Terça-feira, 24 de janeiro
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, projetado para prever o futuro da economia. O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros e divulgar sua declaração de política monetária, que contém observações sobre as condições econômicas atuais, do ponto de vista do banco. Após a divulgação, ocorrerá uma coletiva de imprensa.
A Suíça deve divulgar o indicador de consumo UBS, que é uma leitura combinada dos cinco indicadores econômicos. Enquanto isso, Jean-Pierre Danthine, diretor do Banco Nacional Suíço, deve se pronunciar no final do dia; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de observar se há qualquer possível indicação da direção futura da política monetária.
A zona do euro deve publicar dados preliminares da atividade nos setores manufatureiros e de serviços, enquanto França e Alemanha devem produzir relatórios individuais. A zona do euro também deve divulgar dados oficiais sobre novas encomendas industriais, um indicador-chave de produção.
Enquanto isso, os ministros das Finanças da União Europeia devem se reunir em Bruxelas para discutir negociações durante o dia inteiro.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre empréstimos líquidos no setor público, enquanto Mervyn King, presidente do Banco da Inglaterra, deve se pronunciar no final do dia.
Também na terça-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Quarta-feira, 25 de janeiro
A Austrália deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país, bem como um índice dos principais indicadores econômicos. Na Ásia, o Banco do Japão deve divulgar seu relatório mensal sobre a evolução econômica e financeira do país.
Na zona euro, o Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um medidor essencial da saúde econômica. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar no final do dia; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o PIB, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, bem como dados da indústria sobre a aprovação de financiamentos de imóveis e expectativas de encomendas industriais. Além disso, o Banco da Inglaterra deve publicar a ata de sua reunião de definição de política monetária, realizada em janeiro.
Os EUA devem divulgar dados sobre as vendas pendentes de casas, um indicador importante da procura no mercado imobiliário, bem como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto. A Reserva Federal Americana (FED) deve anunciar a taxa de fundos federais e publicar a declaração de sua taxa oficial.
Também na quarta-feira, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar a sua taxa básica de juros e publicar a declaração de sua taxa oficial.
Além disso, o Fórum Econômico Mundial deve dar início à sua reunião anual de cinco dias em Davos, na Suíça, onde Mark Carney, presidente do Banco do Canadá, deve se pronunciar.
Quinta-feira, 26 de janeiro
Os mercados na Austrália permanecerão fechados em virtude de um feriado nacional.
A zona do euro deve liberar um relatório, produzido pela Gfk, empresa de pesquisa de mercado, sobre a confiança do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Enquanto isso, o Reino Unido deve publicar dados da indústria sobre as vendas realizadas.
Nos EUA, dados oficiais devem ser produzidos acerca de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como acerca dos pedidos de auxílio-desemprego e sobre vendas de habitações novas, um indicador-chave da saúde econômica.
Sexta-feira, 27 de janeiro
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas. O Japão deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio, bem como dados da indústria sobre as vendas no varejo.
No final do dia, o Banco do Japão deve divulgar a ata de sua última reunião para definição de políticas econômicas.
Na zona euro, o BCE deve divulgar um relatório sobre a oferta da moeda no terceiro trimestre. No resto da Europa, a Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF, concebido para prever a direção da economia nos próximos seis meses.
Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares sobre o PIB do quarto trimestre do país e também sobre o índice de preços do PIB, seguidos por dados revistos sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação, produzidos pela Universidade de Michigan.
O euro encontrou apoio no início da semana na medida em que os bem-sucedidos leilões de dívida pública da Espanha e França diminuíram as preocupações com relação ao aumento dos custos de empréstimos para os países da zona do euro, após a Standard & Poor’s ter rebaixado a classificação de alguns países, na primeira quinzena do mês.
A Espanha vendeu € 6,61 bilhões em títulos de médio e longo prazo, com rendimentos bem mais baixos, superando a meta máxima de € 4,5 bilhões definida para o leilão, enquanto a França, por sua vez, leiloou € 7,97 bilhões em títulos de médio e longo prazo.
O euro também foi impulsionado após o Fundo Monetário Internacional ter dito que desejava aumentar sua capacidade de crédito em até € 500 bilhões, após ter identificado uma necessidade potencial de US$ 1 trilhão nos próximos anos.
Na sexta-feira, as autoridades gregas informaram que estavam quase chegando a um acordo com os bancos credores em um acordo de reestruturação da dívida, que visa excluir € 100 bilhões do total da dívida do país, que soma € 360 bilhões, e garantir uma outra parcela da ajuda internacional.
Enquanto isso, a libra esterlina se recuperou e atingiu uma alta de duas semanas frente ao dólar na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que as vendas no varejo do Reino Unido apresentaram forte recuperação em dezembro, crescendo 0,6%, após uma queda de 0,5% em novembro, em virtude da redução de preços aplicada pelos varejistas com o objetivo de atrair compradores de Natal.
O sentimento do mercado também melhorou com impulso dado por uma série de dados econômicos norte-americanos, que se apresentaram amplamente melhores que o esperado.
Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA a quantidade de pessoas que entrou com pedido de auxílio-desemprego, na semana que terminou em 13 de janeiro, caiu inesperadamente, recuando para o nível mais baixo em quase quatro anos.
A quantidade de indivíduos que fez pedido inicial de auxílio-desemprego caiu para 352.000, de 402.000 na semana anterior, superando as expectativas de uma queda para 385.000.
No início da semana, dados oficiais mostraram que, em janeiro, a atividade manufatureira na região de Nova York apresentou expansão no ritmo mais rápido dos últimos nove meses.
Outros relatórios mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA ficou estável em dezembro, enquanto mercado imobiliário norte-americano começou a cair 4,1%, no mês passado, para uma taxa anual de 657.000.
Na próxima semana, os investidores estarão de olho nos progressos da zona euro: ministros das Finanças do bloco do euro se reunindo em Bruxelas, na segunda-feira, e probabilidade de o acordo de reestruturação da dívida grega ser prioridade na agenda.
Os mercados também acompanharão de perto o resultado da reunião de definição de política da Reserva Federal Americana (FED), bem como os dados preliminares de sexta-feira sobre o produto interno bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 23 janeiro
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um dos principais indicadores de inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No final da segunda-feira, o Canadá deve publicar o seu índice de principais indicadores econômicos, que é projetado para prever a direção da economia nos próximos meses.
Terça-feira, 24 de janeiro
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, projetado para prever o futuro da economia. O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros e divulgar sua declaração de política monetária, que contém observações sobre as condições econômicas atuais, do ponto de vista do banco. Após a divulgação, ocorrerá uma coletiva de imprensa.
A Suíça deve divulgar o indicador de consumo UBS, que é uma leitura combinada dos cinco indicadores econômicos. Enquanto isso, Jean-Pierre Danthine, diretor do Banco Nacional Suíço, deve se pronunciar no final do dia; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de observar se há qualquer possível indicação da direção futura da política monetária.
A zona do euro deve publicar dados preliminares da atividade nos setores manufatureiros e de serviços, enquanto França e Alemanha devem produzir relatórios individuais. A zona do euro também deve divulgar dados oficiais sobre novas encomendas industriais, um indicador-chave de produção.
Enquanto isso, os ministros das Finanças da União Europeia devem se reunir em Bruxelas para discutir negociações durante o dia inteiro.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre empréstimos líquidos no setor público, enquanto Mervyn King, presidente do Banco da Inglaterra, deve se pronunciar no final do dia.
Também na terça-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Quarta-feira, 25 de janeiro
A Austrália deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país, bem como um índice dos principais indicadores econômicos. Na Ásia, o Banco do Japão deve divulgar seu relatório mensal sobre a evolução econômica e financeira do país.
Na zona euro, o Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um medidor essencial da saúde econômica. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar no final do dia; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o PIB, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, bem como dados da indústria sobre a aprovação de financiamentos de imóveis e expectativas de encomendas industriais. Além disso, o Banco da Inglaterra deve publicar a ata de sua reunião de definição de política monetária, realizada em janeiro.
Os EUA devem divulgar dados sobre as vendas pendentes de casas, um indicador importante da procura no mercado imobiliário, bem como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto. A Reserva Federal Americana (FED) deve anunciar a taxa de fundos federais e publicar a declaração de sua taxa oficial.
Também na quarta-feira, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar a sua taxa básica de juros e publicar a declaração de sua taxa oficial.
Além disso, o Fórum Econômico Mundial deve dar início à sua reunião anual de cinco dias em Davos, na Suíça, onde Mark Carney, presidente do Banco do Canadá, deve se pronunciar.
Quinta-feira, 26 de janeiro
Os mercados na Austrália permanecerão fechados em virtude de um feriado nacional.
A zona do euro deve liberar um relatório, produzido pela Gfk, empresa de pesquisa de mercado, sobre a confiança do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Enquanto isso, o Reino Unido deve publicar dados da indústria sobre as vendas realizadas.
Nos EUA, dados oficiais devem ser produzidos acerca de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como acerca dos pedidos de auxílio-desemprego e sobre vendas de habitações novas, um indicador-chave da saúde econômica.
Sexta-feira, 27 de janeiro
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas. O Japão deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio, bem como dados da indústria sobre as vendas no varejo.
No final do dia, o Banco do Japão deve divulgar a ata de sua última reunião para definição de políticas econômicas.
Na zona euro, o BCE deve divulgar um relatório sobre a oferta da moeda no terceiro trimestre. No resto da Europa, a Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF, concebido para prever a direção da economia nos próximos seis meses.
Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares sobre o PIB do quarto trimestre do país e também sobre o índice de preços do PIB, seguidos por dados revistos sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação, produzidos pela Universidade de Michigan.