Investing.com – O dólar norte-americano caiu em relação às principais moedas mundiais na sexta-feira, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter indicado que o banco central norte-americano pode implementar mais medidas de estímulo para reforçar a recuperação econômica dos EUA.
Pronunciando-se no simpósio anual do Fed, em Jackson Hole, Wyoming, Bernanke disse que a persistentemente alta taxa de desemprego era uma “preocupação séria” e reiterou que o banco central estava pronto para fornecer mais acomodação política, se necessário, para escorar o crescimento.
Dados oficiais divulgados na quarta-feira mostraram que a economia norte-americana cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 1,7% nos três meses até junho, um pouco acima da estimativa preliminar de 1,5%, mas permaneceu abaixo da taxa de 2-2,5% exigida a cada trimestre para manter a taxa de desemprego estável.
Bernanke minimizou os riscos de flexibilização quantitativa e disse que o programa havia sido eficaz no fornecimento de “apoio significativo” à recuperação econômica.
Após o discurso de Bernanke, o euro subiu para 1,2636 em relação ao dólar norte-americano, seu maior nível desde 2 de julho, antes de reduzir seus ganhos e ficar em 1,2576 no fechamento das negociações. Em relação ao iene, o dólar norte-americano caiu para 78,17, o menor nível em três semanas, antes de ficar em 78,37.
A procura pelo euro continuou sendo sustentada pelas expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) está trabalhando em medidas que visam ajudar a estabilizar os mercados endividados da zona do euro antes de sua próxima reunião de política monetária, em 06 de setembro.
Na quinta-feira, a Itália viu o custo do seu endividamento diminuir em um leilão de títulos públicos de cinco e dez anos, o que reflete o otimismo renovado de que os líderes europeus estão fazendo progressos no combate à crise da dívida da região.
A libra esterlina também subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, mas o sentimento em relação à moeda britânica permaneceu frágil uma vez que as preocupações com a ampla fraqueza econômica mantiveram vivas as expectativas de outra rodada de flexibilização monetária por parte do Banco da Inglaterra.
Em outros lugares, o dólar canadense subiu em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia canadense cresceu 0,2% em junho, em comparação com as previsões de crescimento de 0,1%.
Nesta semana, os mercados vão se concentrar na coletiva de imprensa pós-reunião de política monetária do BCE, na quinta-feira, com o presidente do BCE, uma vez que os investidores estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho e o escopo do programa de compra de títulos do banco.
Os EUA devem divulgar na sexta-feira seu relatório mensal sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola, que permite que os investidores meçam a força do vacilante mercado de trabalho.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista destes e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 3 de setembro
O Japão deve divulgar dados do governo sobre as despesas de capital, um indicador importante da saúde econômica.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica global do país. O país também deve publicar dados setoriais sobre a quantidade de anúncios de vaga de emprego, seguidos de um relatório oficial sobre os lucros operacionais de empresas.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, seguidos pelo índice de gerentes de compra (PMI) SVME.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona do euro, o presidente do BCE, Mario Draghi, está programado para depor perante a Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas. Enquanto isso, Espanha e Itália devem divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira.
Os mercados nos EUA e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado de Dia do Trabalho.
Terça-feira, 4 de setembro
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa do banco, que contém insights sobre as atuais condições econômicas do ponto de vista do banco. O país também deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país.
O Japão deve produzir dados do governo sobre os ganhos médios em dinheiro.
Na Europa, a Suíça deve publicar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre a inflação aos preços de imóveis, um indicador importante da demanda do setor imobiliário, bem como dados sobre as vendas no varejo. O Reino Unido também deve divulgar dados sobre a atividade do setor de construção.
Os EUA devem publicar um relatório do Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre o PMI de manufatura.
Quarta-feira, 5 de setembro
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre o PIB do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, bem como dados sobre a atividade do setor de serviços.
A Suíça deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que responde pela maior parcela da inflação geral do país.
No resto da Europa, o Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
Enquanto isso, a zona do euro deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
O Banco do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado da declaração de taxa do banco, que contém insights sobre as condições atuais econômicas do ponto de vista do banco.
No final do dia, os EUA devem produzir dados revistos sobre a produtividade do setor não agrícola.
Quinta-feira, 6 de setembro
A Austrália deve publicar dados oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica.
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, está programado para discursar em Tóquio. Seus comentários serão atentamente observados com o objetivo de identificar uma possível direção futura da política monetária.
Na zona do euro, o BCE deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi, que será atentamente observada com o objetivo de obter detalhes do programa de compra de títulos do banco.
Em outros lugares, a Alemanha deve divulgar um relatório sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante da produção.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
Os EUA devem produzir dados sobre a mudança nos empregos do setor não agrícola, seguidos por dados semanais do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego. O país também deve divulgar um relatório feito pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre a atividade não manufatureira, bem como dados sobre os estoques de petróleo bruto.
Sexta-feira, 7 de setembro
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, que é a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas e os serviços.
Na Europa, o Banco Nacional Suíço deve publicar um relatório sobre as reservas de moeda estrangeira.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre a produção manufatureira e sobre a inflação de preços ao produtor, seguidos por um relatório do Banco da Inglaterra sobre as previsões de inflação ao consumidor.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador-chave da atividade futura do setor de construção, bem como dados sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego. O país também deve publicar um relatório oficial sobre a produtividade da mão de obra, seguido por um relatório de PMI feito pela Richard Ivey School of Business.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais atentamente observados sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola e sobre a taxa de desemprego, bem como um relatório sobre os ganhos médios por hora dos trabalhadores.
Pronunciando-se no simpósio anual do Fed, em Jackson Hole, Wyoming, Bernanke disse que a persistentemente alta taxa de desemprego era uma “preocupação séria” e reiterou que o banco central estava pronto para fornecer mais acomodação política, se necessário, para escorar o crescimento.
Dados oficiais divulgados na quarta-feira mostraram que a economia norte-americana cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 1,7% nos três meses até junho, um pouco acima da estimativa preliminar de 1,5%, mas permaneceu abaixo da taxa de 2-2,5% exigida a cada trimestre para manter a taxa de desemprego estável.
Bernanke minimizou os riscos de flexibilização quantitativa e disse que o programa havia sido eficaz no fornecimento de “apoio significativo” à recuperação econômica.
Após o discurso de Bernanke, o euro subiu para 1,2636 em relação ao dólar norte-americano, seu maior nível desde 2 de julho, antes de reduzir seus ganhos e ficar em 1,2576 no fechamento das negociações. Em relação ao iene, o dólar norte-americano caiu para 78,17, o menor nível em três semanas, antes de ficar em 78,37.
A procura pelo euro continuou sendo sustentada pelas expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) está trabalhando em medidas que visam ajudar a estabilizar os mercados endividados da zona do euro antes de sua próxima reunião de política monetária, em 06 de setembro.
Na quinta-feira, a Itália viu o custo do seu endividamento diminuir em um leilão de títulos públicos de cinco e dez anos, o que reflete o otimismo renovado de que os líderes europeus estão fazendo progressos no combate à crise da dívida da região.
A libra esterlina também subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, mas o sentimento em relação à moeda britânica permaneceu frágil uma vez que as preocupações com a ampla fraqueza econômica mantiveram vivas as expectativas de outra rodada de flexibilização monetária por parte do Banco da Inglaterra.
Em outros lugares, o dólar canadense subiu em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia canadense cresceu 0,2% em junho, em comparação com as previsões de crescimento de 0,1%.
Nesta semana, os mercados vão se concentrar na coletiva de imprensa pós-reunião de política monetária do BCE, na quinta-feira, com o presidente do BCE, uma vez que os investidores estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho e o escopo do programa de compra de títulos do banco.
Os EUA devem divulgar na sexta-feira seu relatório mensal sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola, que permite que os investidores meçam a força do vacilante mercado de trabalho.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista destes e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 3 de setembro
O Japão deve divulgar dados do governo sobre as despesas de capital, um indicador importante da saúde econômica.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica global do país. O país também deve publicar dados setoriais sobre a quantidade de anúncios de vaga de emprego, seguidos de um relatório oficial sobre os lucros operacionais de empresas.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, seguidos pelo índice de gerentes de compra (PMI) SVME.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona do euro, o presidente do BCE, Mario Draghi, está programado para depor perante a Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas. Enquanto isso, Espanha e Itália devem divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira.
Os mercados nos EUA e Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado de Dia do Trabalho.
Terça-feira, 4 de setembro
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa do banco, que contém insights sobre as atuais condições econômicas do ponto de vista do banco. O país também deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país.
O Japão deve produzir dados do governo sobre os ganhos médios em dinheiro.
Na Europa, a Suíça deve publicar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre a inflação aos preços de imóveis, um indicador importante da demanda do setor imobiliário, bem como dados sobre as vendas no varejo. O Reino Unido também deve divulgar dados sobre a atividade do setor de construção.
Os EUA devem publicar um relatório do Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre o PMI de manufatura.
Quarta-feira, 5 de setembro
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre o PIB do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, bem como dados sobre a atividade do setor de serviços.
A Suíça deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que responde pela maior parcela da inflação geral do país.
No resto da Europa, o Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
Enquanto isso, a zona do euro deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
O Banco do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado da declaração de taxa do banco, que contém insights sobre as condições atuais econômicas do ponto de vista do banco.
No final do dia, os EUA devem produzir dados revistos sobre a produtividade do setor não agrícola.
Quinta-feira, 6 de setembro
A Austrália deve publicar dados oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica.
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, está programado para discursar em Tóquio. Seus comentários serão atentamente observados com o objetivo de identificar uma possível direção futura da política monetária.
Na zona do euro, o BCE deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi, que será atentamente observada com o objetivo de obter detalhes do programa de compra de títulos do banco.
Em outros lugares, a Alemanha deve divulgar um relatório sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante da produção.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
Os EUA devem produzir dados sobre a mudança nos empregos do setor não agrícola, seguidos por dados semanais do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego. O país também deve divulgar um relatório feito pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre a atividade não manufatureira, bem como dados sobre os estoques de petróleo bruto.
Sexta-feira, 7 de setembro
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, que é a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas e os serviços.
Na Europa, o Banco Nacional Suíço deve publicar um relatório sobre as reservas de moeda estrangeira.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre a produção manufatureira e sobre a inflação de preços ao produtor, seguidos por um relatório do Banco da Inglaterra sobre as previsões de inflação ao consumidor.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador-chave da atividade futura do setor de construção, bem como dados sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego. O país também deve publicar um relatório oficial sobre a produtividade da mão de obra, seguido por um relatório de PMI feito pela Richard Ivey School of Business.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais atentamente observados sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola e sobre a taxa de desemprego, bem como um relatório sobre os ganhos médios por hora dos trabalhadores.