Investing.com - O dólar norte-americano encerrou a semana praticamente inalterado em relação ao iene, na sexta-feira, em virtude do peso que as preocupações renovadas com relação à crise financeira na zona euro exerceram sobre o sentimento do mercado, em meio a discussões em andamento sobre a reestruturação da dívida soberana da Grécia.
USD/JPY atingiu 76,54 na terça-feira, a maior baixa do par desde 31 de outubro; posteriormente, as duas moedas se consolidaram em 76,98 no fechamento das cotações na sexta-feira, caindo 0,10% ao longo da semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 76,69, a baixa de 16 de janeiro, e resistência em 77,33, a alta de 6 de janeiro.
Na sexta-feira, as autoridades gregas informaram que estavam quase chegando a um consenso com os bancos credores acerca de um acordo de reestruturação da dívida, que visa excluir € 100 bilhões do total da dívida do país, que soma € 360 bilhões, e garantir uma outra parcela da ajuda internacional.
Enquanto isso, dados da indústria mostraram que as vendas de habitações existentes nos EUA subiram menos que o esperado em dezembro, avançando para 4,61 milhões, após um aumento para 4,39 milhões no mês anterior.
Os analistas esperavam que as vendas de habitações existentes subissem para 4,65 milhões em dezembro.
No início da semana, o dólar subiu em relação ao iene, na medida em que os bem-sucedidos leilões de dívida pública da Espanha e França diminuíram as preocupações com relação ao aumento dos custos de empréstimos para os países da zona do euro, após a Standard & Poor’s (S&P) ter rebaixado a classificação de alguns países, na primeira quinzena do mês.
A Espanha vendeu € 6,61 bilhões em títulos de médio e longo prazo, com rendimentos bem mais baixos, superando a meta máxima de € 4,5 bilhões definida para o leilão, enquanto a França, por sua vez, leiloou € 7,97 bilhões em títulos de médio e longo prazo.
O euro também foi impulsionado após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter dito que desejava aumentar sua capacidade de crédito em até € 500 bilhões, depois de ter identificado uma necessidade potencial de US$ 1 trilhão nos próximos anos.
O dólar se recuperou e subiu para uma alta de nove dias em relação ao iene, na quinta-feira, após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que o número de pessoas que entrou com pedido de auxílio-desemprego, na semana que terminou em 13 de janeiro, caiu inesperadamente, recuando para o nível mais baixo em quase quatro anos.
A quantidade de indivíduos que fez pedido inicial de auxílio-desemprego caiu para 352.000, de 402.000 na semana anterior, superando as expectativas de uma queda para 385.000.
Relatórios separados mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA ficou estável em dezembro, enquanto mercado imobiliário norte-americano começou a cair 4,1%, no mês passado, para uma taxa anual de 657.000.
No Japão, o ministro das Finanças, Jun Azumi, advertiu a todos quanto à valorização do iene depois da queda do euro para uma baixa de onze anos em relação à moeda japonesa, na segunda-feira, sinalizando sua prontidão para entrar no mercado e combater especulações excessivas, embora tenha acrescentado que o Japão não pudesse intervir da mesma forma que a Suíça.
Na próxima semana, os investidores estarão de olho nos progressos da zona euro: ministros das Finanças do bloco do euro se reunindo em Bruxelas, na segunda-feira, e probabilidade de o acordo de reestruturação da dívida grega ser prioridade na agenda.
Os mercados também acompanharão de perto o resultado da reunião de definição de política da Reserva Federal Americana (FED), bem como os dados preliminares de sexta-feira sobre o produto interno bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados. O guia não inclui a segunda-feira, porque não há eventos relevantes previstos para o dia.
Terça-feira, 24 de janeiro
O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros e divulgar sua declaração de política monetária, que contém observações sobre as condições econômicas atuais, do ponto de vista do banco. Após a divulgação, ocorrerá uma coletiva de imprensa.
Quarta-feira, 25 de janeiro
Na Ásia, o Banco do Japão deve divulgar seu relatório mensal sobre a evolução econômica e financeira do país.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas pendentes de habitações, um indicador importante da procura no mercado imobiliário, bem como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto. A Reserva Federal Americana (FED) deve anunciar a taxa de fundos federais e publicar sua declaração oficial de taxa.
Também na quarta-feira, o Fórum Econômico Mundial deve dar início à sua reunião anual de cinco dias, em Davos, Suíça.
Quinta-feira, 26 de janeiro
Nos EUA, dados oficiais devem ser produzidos acerca de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como acerca dos pedidos de auxílio-desemprego e sobre vendas de habitações novas, um indicador-chave da saúde econômica.
Sexta-feira, 27 de janeiro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio, bem como dados da indústria sobre as vendas no varejo. No final do dia, o Banco do Japão deve divulgar a ata da sua última reunião para definição de políticas econômicas.
Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares sobre o PIB do quarto trimestre do país e também sobre o índice de preços do PIB, seguidos por dados revistos sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação, produzidos pela Universidade de Michigan.
USD/JPY atingiu 76,54 na terça-feira, a maior baixa do par desde 31 de outubro; posteriormente, as duas moedas se consolidaram em 76,98 no fechamento das cotações na sexta-feira, caindo 0,10% ao longo da semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 76,69, a baixa de 16 de janeiro, e resistência em 77,33, a alta de 6 de janeiro.
Na sexta-feira, as autoridades gregas informaram que estavam quase chegando a um consenso com os bancos credores acerca de um acordo de reestruturação da dívida, que visa excluir € 100 bilhões do total da dívida do país, que soma € 360 bilhões, e garantir uma outra parcela da ajuda internacional.
Enquanto isso, dados da indústria mostraram que as vendas de habitações existentes nos EUA subiram menos que o esperado em dezembro, avançando para 4,61 milhões, após um aumento para 4,39 milhões no mês anterior.
Os analistas esperavam que as vendas de habitações existentes subissem para 4,65 milhões em dezembro.
No início da semana, o dólar subiu em relação ao iene, na medida em que os bem-sucedidos leilões de dívida pública da Espanha e França diminuíram as preocupações com relação ao aumento dos custos de empréstimos para os países da zona do euro, após a Standard & Poor’s (S&P) ter rebaixado a classificação de alguns países, na primeira quinzena do mês.
A Espanha vendeu € 6,61 bilhões em títulos de médio e longo prazo, com rendimentos bem mais baixos, superando a meta máxima de € 4,5 bilhões definida para o leilão, enquanto a França, por sua vez, leiloou € 7,97 bilhões em títulos de médio e longo prazo.
O euro também foi impulsionado após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter dito que desejava aumentar sua capacidade de crédito em até € 500 bilhões, depois de ter identificado uma necessidade potencial de US$ 1 trilhão nos próximos anos.
O dólar se recuperou e subiu para uma alta de nove dias em relação ao iene, na quinta-feira, após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que o número de pessoas que entrou com pedido de auxílio-desemprego, na semana que terminou em 13 de janeiro, caiu inesperadamente, recuando para o nível mais baixo em quase quatro anos.
A quantidade de indivíduos que fez pedido inicial de auxílio-desemprego caiu para 352.000, de 402.000 na semana anterior, superando as expectativas de uma queda para 385.000.
Relatórios separados mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA ficou estável em dezembro, enquanto mercado imobiliário norte-americano começou a cair 4,1%, no mês passado, para uma taxa anual de 657.000.
No Japão, o ministro das Finanças, Jun Azumi, advertiu a todos quanto à valorização do iene depois da queda do euro para uma baixa de onze anos em relação à moeda japonesa, na segunda-feira, sinalizando sua prontidão para entrar no mercado e combater especulações excessivas, embora tenha acrescentado que o Japão não pudesse intervir da mesma forma que a Suíça.
Na próxima semana, os investidores estarão de olho nos progressos da zona euro: ministros das Finanças do bloco do euro se reunindo em Bruxelas, na segunda-feira, e probabilidade de o acordo de reestruturação da dívida grega ser prioridade na agenda.
Os mercados também acompanharão de perto o resultado da reunião de definição de política da Reserva Federal Americana (FED), bem como os dados preliminares de sexta-feira sobre o produto interno bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados. O guia não inclui a segunda-feira, porque não há eventos relevantes previstos para o dia.
Terça-feira, 24 de janeiro
O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros e divulgar sua declaração de política monetária, que contém observações sobre as condições econômicas atuais, do ponto de vista do banco. Após a divulgação, ocorrerá uma coletiva de imprensa.
Quarta-feira, 25 de janeiro
Na Ásia, o Banco do Japão deve divulgar seu relatório mensal sobre a evolução econômica e financeira do país.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas pendentes de habitações, um indicador importante da procura no mercado imobiliário, bem como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto. A Reserva Federal Americana (FED) deve anunciar a taxa de fundos federais e publicar sua declaração oficial de taxa.
Também na quarta-feira, o Fórum Econômico Mundial deve dar início à sua reunião anual de cinco dias, em Davos, Suíça.
Quinta-feira, 26 de janeiro
Nos EUA, dados oficiais devem ser produzidos acerca de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como acerca dos pedidos de auxílio-desemprego e sobre vendas de habitações novas, um indicador-chave da saúde econômica.
Sexta-feira, 27 de janeiro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio, bem como dados da indústria sobre as vendas no varejo. No final do dia, o Banco do Japão deve divulgar a ata da sua última reunião para definição de políticas econômicas.
Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares sobre o PIB do quarto trimestre do país e também sobre o índice de preços do PIB, seguidos por dados revistos sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação, produzidos pela Universidade de Michigan.