Washington, 13 out (EFE).- Os legisladores democratas dos Estados Unidos poderiam fazer uso de um mecanismo conhecido como "opção nuclear", uma exceção parlamentar, com o objetivo de aprovar no Senado por maioria simples, com apenas 51 votos, o aumento do teto da dívida.
O senador democrata Joe Manchin sugeriu neste domingo em entrevista ao canal "Fox News" que os democratas poderiam utilizar este recurso para evitar a obstrução republicana, que ontem derrubou a proposta para elevar o limite da dívida federal em US$ 1,1 trilhão.
A "opção nuclear" mudaria as regras do Senado e colocaria fim, ao requerer apenas maioria simples e não de 60 votos, à possibilidade de uma minoria obstinada obstaculizar decisões que afetam todo o governo.
Manchin se referia as declarações do senador Dick Durbin, que afirmou ontem que os democratas ainda tinham um plano B para elevar o teto da dívida e evitar a moratória.
"Suponho que poderia se referir à chamada 'opção nuclear'", disse Manchin, que no entanto afirmou que espera não ter que chegar a este limite.
O senador democrata faz parte de um grupo bipartidário de trabalho em um projeto de lei que elevaria o teto da dívida até janeiro e reabriria a administração federal se a cobrança de um imposto previsto na reforma da saúde fosse atrasado por dois anos.
No entanto, essa opção parece estar morta e a atenção se deslocou para as negociações entre o líder da maioria do Senado, Harry Reid, e o líder da minoria da Câmara dos Representantes, Mitch McConnell.
O senador republicano Rand Paul afirmou hoje em entrevista à emissora "CNN" que não está disposto a apoiar qualquer acordo para elevar o teto da dívida federal que inclua um aumento do gasto público que se eleve acima do nível em vigor desde a implementação de uma medida que limitou as despesas do orçamento.
"Estou disposto a fazer concessões. Oferecemos 13 compromissos e o Senado rejeitou todos. A única coisa que não posso aceitar é que os democratas queiram superar os limites dos cortes nas despesas", disse Paul, considerado um provável candidato presidencial para 2016.
No entanto, o republicano concordou com os democratas de que não seria bom para o país que se superasse a data do limite da dívida, prevista para a próxima quinta-feira. Apesar disso, Paul acusou o presidente Barack Obama de aumentar os temores sobre as possíveis repercussões de uma moratória.
"Acho que devemos seguir adiante e ter um acordo de antemão. No entanto, dito isto, acho que é irresponsável que o presidente, que quando era senador na realidade não votou para elevar o teto da dívida... Assuste o povo", criticou Paul. EFE
O senador democrata Joe Manchin sugeriu neste domingo em entrevista ao canal "Fox News" que os democratas poderiam utilizar este recurso para evitar a obstrução republicana, que ontem derrubou a proposta para elevar o limite da dívida federal em US$ 1,1 trilhão.
A "opção nuclear" mudaria as regras do Senado e colocaria fim, ao requerer apenas maioria simples e não de 60 votos, à possibilidade de uma minoria obstinada obstaculizar decisões que afetam todo o governo.
Manchin se referia as declarações do senador Dick Durbin, que afirmou ontem que os democratas ainda tinham um plano B para elevar o teto da dívida e evitar a moratória.
"Suponho que poderia se referir à chamada 'opção nuclear'", disse Manchin, que no entanto afirmou que espera não ter que chegar a este limite.
O senador democrata faz parte de um grupo bipartidário de trabalho em um projeto de lei que elevaria o teto da dívida até janeiro e reabriria a administração federal se a cobrança de um imposto previsto na reforma da saúde fosse atrasado por dois anos.
No entanto, essa opção parece estar morta e a atenção se deslocou para as negociações entre o líder da maioria do Senado, Harry Reid, e o líder da minoria da Câmara dos Representantes, Mitch McConnell.
O senador republicano Rand Paul afirmou hoje em entrevista à emissora "CNN" que não está disposto a apoiar qualquer acordo para elevar o teto da dívida federal que inclua um aumento do gasto público que se eleve acima do nível em vigor desde a implementação de uma medida que limitou as despesas do orçamento.
"Estou disposto a fazer concessões. Oferecemos 13 compromissos e o Senado rejeitou todos. A única coisa que não posso aceitar é que os democratas queiram superar os limites dos cortes nas despesas", disse Paul, considerado um provável candidato presidencial para 2016.
No entanto, o republicano concordou com os democratas de que não seria bom para o país que se superasse a data do limite da dívida, prevista para a próxima quinta-feira. Apesar disso, Paul acusou o presidente Barack Obama de aumentar os temores sobre as possíveis repercussões de uma moratória.
"Acho que devemos seguir adiante e ter um acordo de antemão. No entanto, dito isto, acho que é irresponsável que o presidente, que quando era senador na realidade não votou para elevar o teto da dívida... Assuste o povo", criticou Paul. EFE