Investing.com – Os contratos futuros norte-americanos de grãos caíram nesta quarta-feira, com os preços do trigo saindo de uma alta de três semanas atingida na última sessão uma vez que os investidores bloquearam os ganhos.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em março foi negociado a US$ 5,7963 por bushel, caindo 0,8%. Os preços do trigo foram negociados numa faixa entre US$ 5,7938 por bushel, e US$ 5,8475 por bushel.
Na terça-feira, o contrato de trigo de março recuperou-se para US$ 5,8560, o nível mais alto desde 10 de janeiro, antes de reduzir ganhos e ficar em US$ 5,8440 por bushel, subindo 3,68%.
Os preços do trigo atingiram o nível mais alto em quase dez meses na terça-feira em meio a preocupações de que as temperaturas congelantes nos principais estados produtores de trigo nos EUA danificará a qualidade da colheita.
O Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) disse na segunda-feira que aproximadamente 35% do trigo de inverno no Kansas foi classificado como “bom” a “excelente” no final de dezembro. A quantidade classificada como “ruim” a “muito ruim” subiu para 20% dos 6% registrados no mês anterior.
O Kansas é o maior estado produtor de trigo dos EUA.
Na CBOT, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 4,3938 por bushel, caindo 0,5%.
Na segunda-feira, o contrato de março da CBOT atingiu US$ 4,4200, o nível mais alto desde 24 de outubro, antes de reduzir seus ganhos e ficar em US$ 4,4160, subindo 1,38%.
Os preços do milho ficaram bem apoiados nas últimas sessões em meio a indicações de demanda robusta de exportação pelas reservas norte-americanas.
Enquanto isso, os futuros de soja para entrega em março foram negociados a US$ 13,1275 por bushel, caindo 0,1%. Os preços da oleaginosa subiram para uma alta diária de US$ 13,1988 por bushel, o nível mais alto desde 16 de janeiro.
Na terça-feira, o contrato de soja de março recuperou-se para US$ 13,1320 por bushel, em meio a especulações de que condições climáticas adversas no Brasil danificarão a qualidade da safra e reduzirão as reservas globais.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.