Pequim, 9 dez (EFE).- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, principal indicador da inflação no país, aumentou 4,2% em novembro com relação ao mesmo mês de 2010, mas desacelerou 1,3% sobre a alta de outubro (5,5%).
Os números, publicados nesta sexta-feira pelo Birô Nacional de Estatísticas, representam o nível mínimo de alta de preços na China nos últimos 13 meses, e o quarto mês consecutivo no qual o IPC tem desaceleração.
Isso indica que os esforços do Governo chinês para conter os preços, o principal objetivo macroeconômico do ano para Pequim, vêm dando resultado.
No entanto, no acumulado de janeiro a novembro os preços subiram 5,5% com relação ao mesmo período do ano passado, longe ainda do objetivo do Governo comunista de levar o indicador a 4% no final do ano.
Os alimentos, principais responsáveis pelas fortes altas dos preços na China em 2011, aumentaram 8,8% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, embora tenham experimentado queda de 0,8% sobre outubro de 2011.
Pequim teme que fortes altas dos produtos básicos no país causem instabilidade social, como ocorreu em 1989, quando os protestos da Praça da Paz Celestial estiveram precedidos de uma forte espiral inflacionária.
O organismo de estatísticas também divulgou nesta sexta-feira o Índice de Preços de Produção, indicador da inflação no setor atacadista, que em novembro foi de 2,7%, abaixo da alta de 5% registrada em outubro. EFE