Cingapura, 15 nov (EFE).- Os chefes de Estado ou Governo das 21
economias do fórum Ásia-Pacífico, adiaram hoje a decisão de criar
uma zona de livre-comércio regional, embora se comprometeram a
adotar medidas conjuntas para facilitar os negócios entre seus
países.
Em comunicado conjunto emitido ao termino da cúpula do Fórum de
Cooperação Econômica Ásia-Pacífico realizada em Cingapura, os
líderes da região indicaram que continuarão explorando a construção
de um bloco para a criação de área de livre-comércio no futuro.
Os membros do Apec, cujas economias representam 54% do Produto
Interno Bruto (PIB) global e do qual fazem parte nove países do G20,
assinaram em 1994 a "Declaração de Bogor", mediante a qual se
comprometeram a liberalizar o comércio na região da Ásia-Pacífico em
2010, as economias mais avançadas, e em 2020, as do grupo das
atrasadas.
Acrescentaram que iniciaram uma iniciativa da Austrália, Canadá,
Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia e
Cingapura para ativar a denominação de origem para que os negócios
que disponham desse certificado aproveitem os acordos de
livre-comércio bilaterais e inter-regionais.
As economias do Apec também se comprometeram a reduzir em 5% o
custo dos negócios, em 2010, e a conseguir que em 2015 os custos,
tempo e procedimentos burocráticos para comerciar ou negociar sejam
inferiores em 25%.
O Apec é integrado por Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China,
Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong, Indonésia,
Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru,
Rússia, Cingapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã. EFE