Investing.com - O dólar e o euro estavam pouco alterados nesta terça-feira, já que investidores voltavam suas atenções para as reuniões de bancos centrais nos EUA e na Europa nesta semana uma vez que a cúpula EUA-Coreia do Norte terminou com a assinatura de um comunicado conjunto.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, estava praticamente inalterado em 93,58 às 07h45 após ter chegado, mais cedo, à máxima de 93,68.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prometeram trabalhar para a desnuclearização na península coreana após a histórica cúpula em Cingapura, mas poucos detalhes surgiram sobre como as metas estabelecidas por ambos os lados seriam cumpridas.
O par USD/JPY avançava 0,14% para 110,20, recuando de 110,48, máxima atingida durante a noite que também foi um nível não visto desde 23 de maio.
O euro estava pouco alterado frente ao dólar, com o par EUR/USD cotado a 1,1785.
A moeda única mantinha sustentação após as garantias da Itália na segunda-feira de que não deixaria a União Europeia terem acalmado o nervosismo do mercado.
A demanda pela moeda única também permanecia sustentada antes da reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, na qual se espera amplamente que a instituição sinalize intenções de começar a reduzir seu programa de estímulo de compra de títulos.
Os mercados financeiros também aguardavam a reunião do Federal Reserve de quarta-feira, na qual seus integrantes deverão aumentar as taxas de juros pela segunda vez este ano.
Com um aumento da taxa quase totalmente precificado, os mercados estão se concentrando em saber se o Fed vai sugerir a perspectiva de quatro aumentos de juros neste ano.
O Banco do Japão também deve se reunir ainda nesta semana e deve manter a política monetária como está no final da reunião de sexta-feira.
A libra esterlina estava em leve alta, com o par GBP/USD avançando 0,07% para 1,3389, já que as perspectivas de um aumento da taxa pelo Banco da Inglaterra nos próximos meses perderam força após o último relatório de empregos do Reino Unido mostrar que o crescimento dos salários esfriou no mês passado.
Os EUA devem publicar números de inflação ainda neste dia; os dados deverão mostrar que o custo de vida continuou a acelerar no mês passado.