Investing.com - O dólar subia e atingia a máxima do dia frente a uma cesta de moedas nesta quarta-feira, revertendo as perdas prévias depois que a administração Trump recuou da escalada na disputa comercial entre Washington e Pequim.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,41% e chegava a 94,75 às 12h09.
Os ânimos do mercado foram impulsionados pelas indicações de que os EUA estariam recuando do ato de proibir totalmente que as empresas chinesas investissem em empresas norte-americanas e, em vez disso, estariam falando sobre o uso de um processo reforçado de análise de segurança para lidar com o problema.
O dólar revertia as perdas frente ao iene, considerado porto seguro, com o par USD/JPY avançando 0,32% para 110,41, afastando-se da mínima prévia de 109,37.
Com relação à economia, um relatório mostrou que o déficit comercial norte-americano diminuiu e ficou em US$ 64,85 bilhões em maio. As exportações subiram para US$ 143,6 bilhões, ao passo que as importações subiram para US$ 208,4 bilhões.
Outro relatório mostrou que enquanto as novas encomendas de bens de capital caíram inesperadamente no mês passado, o número de abril foi revisto para cima.
O Departamento de Comércio dos EUA informou que os pedidos de bens não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, caíram 0,2% em relação às previsões de um aumento de 0,5%. O número de abril foi revisado e apresentou um aumento de 2,3%, acima da estimativa original de um ganho de 1%.
Também quarta-feira, os dados mostraram que o vendas pendentes de imóveis nos EUA caíram inesperadamente em maio.
O euro estava em baixa frente ao dólar mais forte, com o par EUR/USD recuando 0,47% para 1,1593.
A libra também estava em baixa frente ao dólar, com o par GBP/USD recuando 0,59% para 1,3147.
A libra esterlina passou a ficar sob pressão depois que o novo decisor do Banco da Inglaterra, Jonathan Haskel, disse que pode haver mais folga na economia do Reino Unido, o que enfraqueceria a possibilidade de aumentos nas taxas de juros.