Investing.com – O euro subiu para uma nova alta de oito meses em relação ao dólar norte-americano nesta quarta-feira após o primeiro-ministro italiano ter sobrevivido a um voto confidencial, ao passo que os comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, também impulsionaram a moeda única.
EUR/USD atingiu 1,3603 durante as primeiras negociações europeias da tarde, a maior alta do par desde o início de fevereiro; posteriormente, o par consolidou-se em 1,3601, ganhando 0,56%.
Espera-se que o par encontre suporte em 1,3503, a baixa da sessão, e resistência em 1,3658, a alta de 4 de fevereiro.
O euro encontrou apoio após o primeiro-ministro italiano Enrico Letta ter sobrevivido a um voto de confiança no parlamento hoje, após Silvio Berlusconi ter retirado sua oposição da coalizão, em um movimento surpresa após anunciar no sábado que estava retirando seus ministros do governo.
A moeda única também foi impulsionada após Mario Draghi ter dito que os legisladores do BCE consideraram um corte de taxa antes de manter as taxas inalteradas em 0,5%.
Draghi disse que os riscos à economia da zona do euro permanecem negativos e que o banco vê a recuperação como "fraca, frágil e incerta" antes de reiterar que as taxas do banco permaneceriam no nível atual ou em níveis menores por um "período extenso de tempo".
Draghi reiterou que o BCE permanece pronto para estender uma terceira rodada de empréstimos super baratos aos bancos para proteger a economia.
Draghi também disse que a taxa cambial do euro "não é uma meta política", mas que é importante para o crescimento e estabilidade de preço, e adicionou que o BCE estava "ate“to" aos acontecimentos.
O dólar norte-americano permaneceu sob pressão em meio a preocupações de que a paralisação do governo norte-americano possa prejudicar a recuperação econômica e fazer o Banco Central dos EUA (Fed) manter seu programa de estímulo por mais tempo.
No mês passado, o banco central norte-americano surpreendeu os mercados com uma decisão de manter seu programa de estímulo intacto, dizendo que desejava ver mais evidências de uma recuperação econômica sustentada antes de fazer a redução.
Os mercados também estavam ponderando como o impasse político em Washington impactará as negociações de elevar o teto da dívida norte-americana, que o Departamento do Tesouro dos EUA estimou que isso será atingido até 17 de outubro.
Dados divulgados hoje mostraram que o setor privado norte-americano gerou menos postos de emprego que o esperado em setembro, ofuscando as perspectivas para a recuperação econômica.
A ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento, informou que os empregos privados no setor não agrícola dos EUA cresceram por um ajuste sazonal de 166.000 no mês de setembro, abaixo das expectativas de um aumento de 180.000.
Os números do mês passado foram revistos para baixo em um ganho 159.000, de um aumento de 176.000 relatado anteriormente.
Em outros lugares, o euro atingiu altas da sessão em relação à libra esterlina, com EUR/GBP subindo 0,25%, para 0,8372, e reduziu suas perdas em relação ao iene, com EUR/JPY recuando 0,1163%, para 132,33.
EUR/USD atingiu 1,3603 durante as primeiras negociações europeias da tarde, a maior alta do par desde o início de fevereiro; posteriormente, o par consolidou-se em 1,3601, ganhando 0,56%.
Espera-se que o par encontre suporte em 1,3503, a baixa da sessão, e resistência em 1,3658, a alta de 4 de fevereiro.
O euro encontrou apoio após o primeiro-ministro italiano Enrico Letta ter sobrevivido a um voto de confiança no parlamento hoje, após Silvio Berlusconi ter retirado sua oposição da coalizão, em um movimento surpresa após anunciar no sábado que estava retirando seus ministros do governo.
A moeda única também foi impulsionada após Mario Draghi ter dito que os legisladores do BCE consideraram um corte de taxa antes de manter as taxas inalteradas em 0,5%.
Draghi disse que os riscos à economia da zona do euro permanecem negativos e que o banco vê a recuperação como "fraca, frágil e incerta" antes de reiterar que as taxas do banco permaneceriam no nível atual ou em níveis menores por um "período extenso de tempo".
Draghi reiterou que o BCE permanece pronto para estender uma terceira rodada de empréstimos super baratos aos bancos para proteger a economia.
Draghi também disse que a taxa cambial do euro "não é uma meta política", mas que é importante para o crescimento e estabilidade de preço, e adicionou que o BCE estava "ate“to" aos acontecimentos.
O dólar norte-americano permaneceu sob pressão em meio a preocupações de que a paralisação do governo norte-americano possa prejudicar a recuperação econômica e fazer o Banco Central dos EUA (Fed) manter seu programa de estímulo por mais tempo.
No mês passado, o banco central norte-americano surpreendeu os mercados com uma decisão de manter seu programa de estímulo intacto, dizendo que desejava ver mais evidências de uma recuperação econômica sustentada antes de fazer a redução.
Os mercados também estavam ponderando como o impasse político em Washington impactará as negociações de elevar o teto da dívida norte-americana, que o Departamento do Tesouro dos EUA estimou que isso será atingido até 17 de outubro.
Dados divulgados hoje mostraram que o setor privado norte-americano gerou menos postos de emprego que o esperado em setembro, ofuscando as perspectivas para a recuperação econômica.
A ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento, informou que os empregos privados no setor não agrícola dos EUA cresceram por um ajuste sazonal de 166.000 no mês de setembro, abaixo das expectativas de um aumento de 180.000.
Os números do mês passado foram revistos para baixo em um ganho 159.000, de um aumento de 176.000 relatado anteriormente.
Em outros lugares, o euro atingiu altas da sessão em relação à libra esterlina, com EUR/GBP subindo 0,25%, para 0,8372, e reduziu suas perdas em relação ao iene, com EUR/JPY recuando 0,1163%, para 132,33.