Moedas - Projeção semanal: 10 a 14 de fevereiro

Publicado 09.02.2014, 07:55

Investing.com – O dólar norte-americano caiu em relação às principais moedas na sexta-feira após dados terem mostrado que a economia dos EUA gerou menos postos de emprego que o esperado no mês passado, mas os dados não conseguiram alterar as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) continuará reduzindo seu programa de estímulo.

A economia norte-americana gerou 113.000 postos de emprego em janeiro, disse o Ministério do Trabalho do país, bem abaixo das expectativas de 185.000 empregos novos, uma vez que um clima inclemente contribuiu pra a desaceleração na contratação.

O relatório também mostrou que a quantidade de pessoas participando da força de trabalho subiu no mês passado para 63% de uma baixa de 30 anos de 62,8%, ao passo que a taxa de desemprego caiu inesperadamente para uma baixa de cinco anos de 6,6% dos 6,7% de dezembro.

O relatório foi visto como improvável de fazer o Fed evitar as reduções no seu programa de estímulo. O banco anunciou um segundo corte no seu programa de compra de ativos em janeiro, reduzindo-o para US$ 65 bilhões por mês.

EUR/USD subiu para 1,3642, o nível mais alto desde 30 de janeiro e sua última alta foi de 0,32%, para 1,3634. Na semana, o par ganhou 0,83%.

O euro caiu levemente em relação ao dólar norte-americano no início da sexta-feira após o tribunal constitucional da Alemanha ter decidido que o programa de compra de ativos do Banco Central Europeu (BCE) pode exceder seu mandato, a ter referido-se a isso no Tribunal Europeu de Justiça.

A libra esterlina subiu em relação ao dólar norte-americano, com GBP/USD encerrando a sessão de sexta-feira em 1,6413, em alta de 0,55% no dia e de 0,64% na semana.

O dólar norte-americano subiu em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,22%, para 102,33 no fechamento, após cair inicialmente para até 101,45.

Em outros lugares, o dólar canadense ganhou força em relação ao dólar norte-americano após um relatório de emprego mais forte que o esperado de janeiro ter reduzido as expectativs de um corte iminente por parte do Banco do Canadá.

A economia canadense gerou 29.400 postos de emprego no mês passado, após queda para 44.000 empregos em dezembro. Foi o maior aumento desde agosto e superou as expectativas de um crescimento de emprego de 20.000. Enquanto isso, a taxa de desemprego caiu para 7,0% de 7,2% de dezembro.

USD/CAD atingiu 1,0969, o nível mais baixo desde 22 de janeiro e sua última baixa foi de 0,34%, para 1,031. Na semana, o par perdeu 0,69%.

Nesta semana, a presidente do Fed, Janet Yellen, deve dar sua declaração sobre o relatório semestral de política monetária do banco, em Washington. Seus comentários serão atentamente observados. A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o crescimento no quarto trimestre e o Banco da Inglaterra deve publicar seu relatório de inflação trimestral.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 10 de fevereiro

O Japão deve produzir dados sobre as transações correntes, empréstimos bancários e confiança do consumidor.

Na zona do euro, a França deve divulgar dados sobre a produção industrial.

Terça-feira, 11 de fevereiro

Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

O Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as vendas no varejo.

A Austrália deve produzir dados do setor privado sobre os financiamentos de imóveis residenciais, confiança no ambiente de negócios e inflação aos preços de imóveis residenciais.

A presidente do Fed, Janet Yellen, deve dar sua declaração sobre o relatório semestral de política monetária do banco perante o Comitê de Serviços Financeiros do Senado, em Washington.

No final do dia, o governo do Canadá deve divulgar sua declaração orçamentária anual.

Quarta-feira, 12 de fevereiro

A Austrália deve produzir um relatório do setor privado sobre o sentimento do consumidor.

O Japão deve divulgar dados sobre os pedidos brutos de maquinário e sobre a atividade no setor terciário.

A Suíça deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

A zona do euro deve divulgar dados sobre a produção industrial.

O Banco da Inglaterra deve divulgar seu relatório de inflação trimestral, que delineia as projeções de crescimento econômico e inflação. O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, deve participar de uma coletiva de imprensa para discutir o conteúdo do relatório.

O presidente do BCE, Mario Draghi, deve falar em um evento em Bruxelas.

Quinta-feira, 13 de fevereiro

A Austrália deve publicar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e taxa de desempregado, bem como um relatório do setor privado sobre as expectativas de inflação.

A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor.

O BCE deve publicar seu boletim mensal.

O Canadá deve divulgar dados sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais novos.

Os EUA devem produzir dados sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país. A nação também deve divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

A presidente do Fed, Janet Yellen, deve dar sua declaração sobre o relatório semestral de política monetária do banco perante o Comitê de Serviços Financeiros do Senado, em Washington.

Sexta-feira, 14 de fevereiro

A China deve divulgar dados sobre a inflação ao consumidor e produtor.

A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do quarto trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador do crescimento econômico. Alemanha, França e Itália também devem divulgar estimativas preliminares sobre o crescimento do quarto trimestre.

O Canadá deve produzir dados sobre as vendas de manufatura.

Os EUA devem resumir a semana com a atenciosamente observada leitura preliminar do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Os EUA também devem divulgar dados sobre os preços de importação e produção industrial.

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