Investing.com – O dólar norte-americano ficou forte em relação às principais moedas nesta sexta-feira após um relatório mais forte que o esperado sobre o emprego nos EUA em outubro ter alimentado as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir seu programa de estímulo até o mês que vem.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse na sexta-feira que a economia norte-americana gerou 204.000 empregos em outubro, significativamente acima dos 125.000 esperados pelos economistas. A taxa de desemprego subiu para 7,3% de uma alta de quase um ano de 7,2% no mês anterior.
Dados robustos indicaram que a economia norte-americana ignorou o impacto da paralisação do governo e levantou a possibilidade de que o Fed pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos antes do fim do ano.
O relatório foi divulgado um dia após dados oficiais terem mostrado que a economia norte-americana cresceu em uma taxa anual de 2,8% nos três meses até setembro, bem acima das expectativas de crescimento de 2%.
O dolar recuperou-se em relação ao iene, com USD/JPY avançando 1,01%, para 99,07, perto da alta de sete semanas da quinta-feira de 99,40. Na semana, o par subiu 0,46%, o segundo ganho semanal consecutivo.
A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD encerrando a sessão de sexta-feira em 1,6012, caindo 0,51% no dia. Na semana, o par subiu 0,26%.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta em 1,3364, caindo 1,12% na semana, mas ainda ficando acima da baixa de sete semanas de 1,3294 atingida na quinta-feira.
A moeda única ficou sob forte pressão de venda após o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado inesperadamente sua taxa básica de juros na quinta-feira de 0,5% para 0,25%. A decisão surgiu após dados terem mostrado que a taxa anual de inflação da zona do euro caiu para uma baixa de quatro anos de 0,7% em outubro.
O presidente do BCE, Mario Draghi, reiterou que os custos de financiamento da zona do euro permanecerão no nível atual ou em níveis mais baixos até que as condições melhorem, indicando que cortes futuros na taxa ainda são possíveis.
O sentimento em relação ao euro também foi atingido apos a agência de classificação Standard & Poor's ter reduzido a classificação soberana da França de AA+ para AA na sexta-feira, alertando que as reformas econômicas do ano assado não foram suficientes para aumentar o crescimento.
EUR/JPY ficou em 132,41 na sexta-feira, acima da baixa de três semanas de quinta-feira de 131,20, mas ainda encerrou a semana com perdas de 0,67%.
EUR/GBP ficou em 0,8346 na sexta-feira, após cair para uma baixa de dez meses de 0,8299 na sessão anterior e ter encerrado a semana em baixa de 1,37%.
Nesta semana, os investidores estão acompanhando a audiência de quinta-feira no Senado para confirmar Janet Yellen como a primeira presidente do Banco Central dos EUA (Fed). A zona do euro e o Japão devem divulgar dados preliminares sobre o crescimento no terceiro trimestre e o Banco da Inglaterra deve publicar seu atentamente observado relatório de inflação.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 11 de novembro
O Japão deve divulgar dados sobre as transações correntes e financiamentos bancários.
A Austrália deve produzir dados sobre as aprovações de financiamentos residenciais.
Terça-feira, 12 de novembro
O Japão deve divulgar dados sobre a atividade industrial no setor terciário, um indicador importante da atividade econômica do país.
A Austrália deve publicar um relatório do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios.
O Reino Unido deve produzir dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve divulgar seu relatório semestral de estabilidade financeira, que delineia a visão do banco sobre a perspectiva de inflação e crescimento.
Quarta-feira, 13 de novembro
A Austrália deve divulgar um relatório do setor privado sobre o sentimento do consumidor, bem como dados oficiais sobre a inflação aos salários.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego, bem como dados sobre a média salarial. Enquanto isso, o Banco da Inglaterra deve publicar seu atentamente observado relatório trimestral de inflação e o presidente do BCE, Mark Carney, deve falar em uma coletiva de imprensa que acompanha o relatório.
A zona do euro deve publicar dados sobre a produção industrial.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.
Quinta-feira, 14 de novembro
O Japão deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e um indicador importante da saúde da economia.
A Austrália deve produzir relatórios sobre as expectativas de inflação e vendas de veículos novos.
A zona do euro deve divulgar uma estimativa do PIB do terceiro trimestre, ao passo que Alemanha, França e Itália também devem divulgar estimativas preliminares sobre o crescimento no terceiro trimestre. O BCE deve publicar seu boletim mensal.
Em outros lugares da Europa, a Suíça deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor, ao passo que o Reino Unido deve produzir dados sobre as vendas no varejo.
No final do dia, EUA e Canadá devem divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações. Os EUA devem publicar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 15 de novembro
A zona do euro deve divulgar dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre a atividade manufatureira na região de Nova York, bem como relatórios sobre a produção industrial e preços de importação.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse na sexta-feira que a economia norte-americana gerou 204.000 empregos em outubro, significativamente acima dos 125.000 esperados pelos economistas. A taxa de desemprego subiu para 7,3% de uma alta de quase um ano de 7,2% no mês anterior.
Dados robustos indicaram que a economia norte-americana ignorou o impacto da paralisação do governo e levantou a possibilidade de que o Fed pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos antes do fim do ano.
O relatório foi divulgado um dia após dados oficiais terem mostrado que a economia norte-americana cresceu em uma taxa anual de 2,8% nos três meses até setembro, bem acima das expectativas de crescimento de 2%.
O dolar recuperou-se em relação ao iene, com USD/JPY avançando 1,01%, para 99,07, perto da alta de sete semanas da quinta-feira de 99,40. Na semana, o par subiu 0,46%, o segundo ganho semanal consecutivo.
A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD encerrando a sessão de sexta-feira em 1,6012, caindo 0,51% no dia. Na semana, o par subiu 0,26%.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta em 1,3364, caindo 1,12% na semana, mas ainda ficando acima da baixa de sete semanas de 1,3294 atingida na quinta-feira.
A moeda única ficou sob forte pressão de venda após o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado inesperadamente sua taxa básica de juros na quinta-feira de 0,5% para 0,25%. A decisão surgiu após dados terem mostrado que a taxa anual de inflação da zona do euro caiu para uma baixa de quatro anos de 0,7% em outubro.
O presidente do BCE, Mario Draghi, reiterou que os custos de financiamento da zona do euro permanecerão no nível atual ou em níveis mais baixos até que as condições melhorem, indicando que cortes futuros na taxa ainda são possíveis.
O sentimento em relação ao euro também foi atingido apos a agência de classificação Standard & Poor's ter reduzido a classificação soberana da França de AA+ para AA na sexta-feira, alertando que as reformas econômicas do ano assado não foram suficientes para aumentar o crescimento.
EUR/JPY ficou em 132,41 na sexta-feira, acima da baixa de três semanas de quinta-feira de 131,20, mas ainda encerrou a semana com perdas de 0,67%.
EUR/GBP ficou em 0,8346 na sexta-feira, após cair para uma baixa de dez meses de 0,8299 na sessão anterior e ter encerrado a semana em baixa de 1,37%.
Nesta semana, os investidores estão acompanhando a audiência de quinta-feira no Senado para confirmar Janet Yellen como a primeira presidente do Banco Central dos EUA (Fed). A zona do euro e o Japão devem divulgar dados preliminares sobre o crescimento no terceiro trimestre e o Banco da Inglaterra deve publicar seu atentamente observado relatório de inflação.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 11 de novembro
O Japão deve divulgar dados sobre as transações correntes e financiamentos bancários.
A Austrália deve produzir dados sobre as aprovações de financiamentos residenciais.
Terça-feira, 12 de novembro
O Japão deve divulgar dados sobre a atividade industrial no setor terciário, um indicador importante da atividade econômica do país.
A Austrália deve publicar um relatório do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios.
O Reino Unido deve produzir dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve divulgar seu relatório semestral de estabilidade financeira, que delineia a visão do banco sobre a perspectiva de inflação e crescimento.
Quarta-feira, 13 de novembro
A Austrália deve divulgar um relatório do setor privado sobre o sentimento do consumidor, bem como dados oficiais sobre a inflação aos salários.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego, bem como dados sobre a média salarial. Enquanto isso, o Banco da Inglaterra deve publicar seu atentamente observado relatório trimestral de inflação e o presidente do BCE, Mark Carney, deve falar em uma coletiva de imprensa que acompanha o relatório.
A zona do euro deve publicar dados sobre a produção industrial.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.
Quinta-feira, 14 de novembro
O Japão deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e um indicador importante da saúde da economia.
A Austrália deve produzir relatórios sobre as expectativas de inflação e vendas de veículos novos.
A zona do euro deve divulgar uma estimativa do PIB do terceiro trimestre, ao passo que Alemanha, França e Itália também devem divulgar estimativas preliminares sobre o crescimento no terceiro trimestre. O BCE deve publicar seu boletim mensal.
Em outros lugares da Europa, a Suíça deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor, ao passo que o Reino Unido deve produzir dados sobre as vendas no varejo.
No final do dia, EUA e Canadá devem divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações. Os EUA devem publicar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 15 de novembro
A zona do euro deve divulgar dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre a atividade manufatureira na região de Nova York, bem como relatórios sobre a produção industrial e preços de importação.