Investing.com – O dólar norte-americano caiu para uma nova baixa de oito meses em relação ao euro na sexta-feira e ficou amplamente mais fraco em relação às principais moedas em meio a expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) manterá suas políticas de estímulo por mais tempo visando a proteger a recuperação após a paralisação do governo norte-americano.
O dólar norte-americano ficou sob forte pressão de venda na quinta-feira após o Congresso dos EUA ter aprovado uma lei para reabrir o governo e elevar o teto da dívida, horas antes do prazo final a fim de evitar uma inadimplência da dívida soberana.
O acordo financiará o governo até 15 de janeiro e elevar o limite de financiamento federal até 7 de fevereiro. Os dois lados também concordaram nas negociações sobre problemas orçamentários maiores em uma tentativa de atingir um acordo com prazo maior até 13 de dezembro.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 1,3684, em alta de 0,07% no dia, após subir para 1,3703, a maior alta desde 1 de fevereiro. Na semana, o par ganhou 0,95%.
O dólar norte-americano ficou fraco em relação ao iene, com USD/JPY estabilizando-se em 97,78, em baixa de 0,14% no dia após atingir baixas da sessão de 97,56. O par encerrou a semana com perdas de 0,87%.
A queda no dólar ocorreu em meio a temores de que o impacto da paralisação do governo sobre a já frágil recuperação econômica fará o Fed postergar os planos de reduzir seu programa de estímulo pelo menos até o início do ano que vem.
Também cresceu a possibilidade de outra crise da dívida, uma vez que a solução temporária não resolve os problemas monetários subjacentes, dividindo Republicanos e Democratas.
O dólar norte-americano encerrou a sessão de sexta-feira praticamente inalterado em relação à libra, com GBP/USD em 1,6165, saindo da alta de 1,6224. O par encerrou a semana com ganhos de 1,22%.
Em outros lugares, o dólar australiano atingiu uma alta de quatro meses em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia chinesa expandiu a uma taxa anual de 7,8% no terceiro trimestre, após um crescimento anual de 7,7% nos três meses até junho.
AUD/USD estabilizou-se em 0,9676, o nível mais alto desde 4 de junho e encerrou a semana com ganhos de 1,71%.
Nesta semana, as divulgações de dados norte-americanos estarão em foco após a paralisação ter atrasado a publicação de alguns relatórios econômicos importantes. O Ministério do Trabalho dos EUA deve publicar o relatório do indicador NPF (nonfarm payrolls) de setembro na terça-feira, e dados sobre os pedidos de bens duráveis devem ser publicados na sexta-feira.
Enquanto isso, o Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o crescimento do terceiro trimestre, ao passo que o Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua reunião de política mais recente. A zona do euro deve divulgar dados sobre a atividade do setor manufatureiro e de serviços, além do índice Ifo sobre o clima no ambiente de negócios da Alemanha.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 21 de outubro
O Japão deve divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
O Canadá deve publicar um relatório sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os EUA devem divulgar dados do setor privado sobre as vendas de imóveis usados, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário.
Terça-feira, 22 de outubro
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para os gastos dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Os EUA devem publicar o relatório NFP (nonfarm payrolls) de setembro, que havia sido originalmente programado para ser divulgado no dia 4 de outubro.
Quarta-feira, 23 de outubro
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, bem como dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O Banco da Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. Deve haver uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.
Quinta-feira, 24 de outubro
A Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a balança comercial.
A China deve divulgar a leitura preliminar do seu índice HSBC de manufatura.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços, indicadores importantes da saúde econômica. A Alemanha e a França devem divulgar relatórios individuais.
O Reino Unido deve publicar dados do setor privado sobre as expectativas de pedidos industriais. No final do dia, o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais novos.
Sexta-feira, 25 de outubro
O Japão deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan.
O dólar norte-americano ficou sob forte pressão de venda na quinta-feira após o Congresso dos EUA ter aprovado uma lei para reabrir o governo e elevar o teto da dívida, horas antes do prazo final a fim de evitar uma inadimplência da dívida soberana.
O acordo financiará o governo até 15 de janeiro e elevar o limite de financiamento federal até 7 de fevereiro. Os dois lados também concordaram nas negociações sobre problemas orçamentários maiores em uma tentativa de atingir um acordo com prazo maior até 13 de dezembro.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 1,3684, em alta de 0,07% no dia, após subir para 1,3703, a maior alta desde 1 de fevereiro. Na semana, o par ganhou 0,95%.
O dólar norte-americano ficou fraco em relação ao iene, com USD/JPY estabilizando-se em 97,78, em baixa de 0,14% no dia após atingir baixas da sessão de 97,56. O par encerrou a semana com perdas de 0,87%.
A queda no dólar ocorreu em meio a temores de que o impacto da paralisação do governo sobre a já frágil recuperação econômica fará o Fed postergar os planos de reduzir seu programa de estímulo pelo menos até o início do ano que vem.
Também cresceu a possibilidade de outra crise da dívida, uma vez que a solução temporária não resolve os problemas monetários subjacentes, dividindo Republicanos e Democratas.
O dólar norte-americano encerrou a sessão de sexta-feira praticamente inalterado em relação à libra, com GBP/USD em 1,6165, saindo da alta de 1,6224. O par encerrou a semana com ganhos de 1,22%.
Em outros lugares, o dólar australiano atingiu uma alta de quatro meses em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia chinesa expandiu a uma taxa anual de 7,8% no terceiro trimestre, após um crescimento anual de 7,7% nos três meses até junho.
AUD/USD estabilizou-se em 0,9676, o nível mais alto desde 4 de junho e encerrou a semana com ganhos de 1,71%.
Nesta semana, as divulgações de dados norte-americanos estarão em foco após a paralisação ter atrasado a publicação de alguns relatórios econômicos importantes. O Ministério do Trabalho dos EUA deve publicar o relatório do indicador NPF (nonfarm payrolls) de setembro na terça-feira, e dados sobre os pedidos de bens duráveis devem ser publicados na sexta-feira.
Enquanto isso, o Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o crescimento do terceiro trimestre, ao passo que o Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua reunião de política mais recente. A zona do euro deve divulgar dados sobre a atividade do setor manufatureiro e de serviços, além do índice Ifo sobre o clima no ambiente de negócios da Alemanha.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 21 de outubro
O Japão deve divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
O Canadá deve publicar um relatório sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os EUA devem divulgar dados do setor privado sobre as vendas de imóveis usados, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário.
Terça-feira, 22 de outubro
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para os gastos dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Os EUA devem publicar o relatório NFP (nonfarm payrolls) de setembro, que havia sido originalmente programado para ser divulgado no dia 4 de outubro.
Quarta-feira, 23 de outubro
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, bem como dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O Banco da Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. Deve haver uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.
Quinta-feira, 24 de outubro
A Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a balança comercial.
A China deve divulgar a leitura preliminar do seu índice HSBC de manufatura.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços, indicadores importantes da saúde econômica. A Alemanha e a França devem divulgar relatórios individuais.
O Reino Unido deve publicar dados do setor privado sobre as expectativas de pedidos industriais. No final do dia, o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais novos.
Sexta-feira, 25 de outubro
O Japão deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan.